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Região reduz mortalidade infantil

DA REDAÇÃO

| Edição de 07 de janeiro de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O índice de mortalidade infantil na área da 16ª Regional de Saúde (RS) de Apucarana caiu 21% em 2020 em comparação com o ano anterior. O coeficiente de óbitos de crianças com menos de um ano a cada 1 mil nascidos vivos passou de 13,25, em 2019, para 10,47 no ano passado. 

Os números parciais foram divulgados pela 16ª RS. Dos 4.583 bebês nascidos nas cidades da região no último ano, 48 morreram antes de completarem um ano, o que resulta no índice de 10,47 mortes a cada 1 mil nascidos vivos. 
No ano de 2019, foram 4.904 nascimentos, com 65 óbitos registrados, coeficiente de 13,25. Cinco dos dezessete municípios da área de abrangência da regional não registraram nenhuma morte infantil no ano passado: Bom Sucesso, Cambira, Mauá da Serra, Rio Bom e Sabáudia. O índice maior foi registrado em Novo Itacolomi, com coeficiente de 47,62 mortes por cada mil nascimentos. Dois óbitos foram registrados.
Em outros três municípios, o índice ficou abaixo de dois dígitos: Arapongas, Jandaia do Sul e Marilândia. Em Arapongas, o índice caiu 43%, passando de 14,58 mortes a cada 1 mil nascidos vivos em 2019 para 8,30 no ano passado.
Segundo o chefe da 16ª RS, Altimar Carletto, a queda da mortalidade se deve, em boa parte, pelo cuidado intensificado em função da pandemia do coronavírus. “Houve, de certa forma e em função a pandemia, uma atenção mais dedicada às gestantes, com cuidados com o pré-natal e todos os exames necessários para as grávidas”, destaca.
Segundo ele, a intensificação ocorreu a partir da rede de atenção de saúde primária. “Todo o sistema de saúde foi orientado a monitorar todas as gestantes, auxiliando, explicando e cuidando mais de perto para que todas recebessem o suporte necessário”, comenta.
Sede da 16 RS, Apucarana registrou 1.595 nascimentos ano passado, com 16 óbitos, um índice de 10,3 mortes por cada mil nascimentos. Em 2019, o coeficiente era 13,43 mortes/mil, um recuo de 25%.