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Rua no bairro 28 é alvo de reclamações

Da redação

| Edição de 26 de maio de 2017 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A Rua Coronel Luiz José dos Santos, no bairro 28 de Janeiro, em Apucarana, tem sido alvo de reclamações. Comerciantes, moradores e até motoristas que transitam pela via se queixam das características da rua, que oferece riscos de acidentes. Nesta semana, um motociclista ficou ferido ao colidir contra um utilitário na altura do cruzamento com a Rua Desembargador Clotário Portugal. A prefeitura admite o problema e afirma que há um plano para melhorar o fluxo no local.
Situada em um dos bairros mais antigos da cidade, a rua é estreita e de mão dupla em quase toda sua extensão. A situação é agravada pelas vagas de estacionamento dos dois lados da via, que estão sempre ocupadas porque a região tem vários pontos comerciais. A proximidade do bairro com a região central da cidade e também com escolas e unidades de saúde faz com que o movimento seja intenso, aumentando ainda mais nos horários de pico.
Nos cruzamentos, a situação se agrava, por conta das conversões de veículos. Tudo isso contribui para a ocorrência de acidentes. Anteontem, um rapaz ficou ferido após sofrer um acidente de trânsito, por volta das 15 horas. A vítima pilotava uma motocicleta, que foi atingida por um Renault Duster. Ele foi socorrido e encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com ferimentos leves.
“Infelizmente, a rua é bastante perigosa. É um bairro antigo, com ruas estreitas. Isso, aliado à imprudência, acaba gerando vários acidentes. Acredito que o ideal seria fazer com que a via se torne de mão única, ou acabar com o estacionamento em um dos lados. Outra alternativa poderia ser a instalação de tachões entre as pistas, para evitar que as pessoas ultrapassem”, avalia Edielson Melo, proprietário de uma academia na rua.
Morador do local, Mateus Magri afirma que o movimento é intenso. “É o dia todo assim, com muitos carros passando, muitas pessoas... A situação fica ainda mais complicada no final da tarde, quando muita gente sai do trabalho ou da escola. A rua fica totalmente congestionada”, afirma.
A administradora Cláudia Sfoglia também concorda que transformar a via em mão única poderia solucionar o problema. “Acho que seria uma boa ideia, mas é preciso um planejamento mais amplo. Com o impedimento do tráfego em um dos sentidos, outras ruas da região precisarão sofrer alterações e serem readequadas também, para não atrapalhar o fluxo”, diz.
A prefeitura afirma que já possui um planejamento para melhorias na via, como explica o superintendente municipal de trânsito, Silnei Bolonhesi. “Há realmente um problema ali. Não estamos satisfeitos, não apenas nesta rua, como em outros pontos da cidade. Estamos estudando soluções e queremos melhorar sempre. Depois que instalamos um semáforo no cruzamento com a Clotário Portugal, o fluxo e a segurança ali melhoraram bastante. Há um projeto para transformar a rua em mão única, que ainda estamos estudando para implementarmos da melhor forma possível”.