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Setor de eventos volta à ativa na região

DA REDAÇÃO

| Edição de 05 de agosto de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A liberação de algumas categorias de eventos trouxe otimismo e novas perspectivas aos empresários do setor que atuam na região. Os profissionais ficaram quase um ano e meio proibidos de trabalhar com este tipo de atividade, por conta da pandemia do novo coronavírus. O decreto que autoriza a atividade começou a vigorar no último fim de semana e reúne um conjunto de regras específicas para a realização de eventos (leia no box).  

Proprietário de um tradicional buffet em Apucarana, Simão Pedro da Silva, disse que o setor começou a reagir após a publicação do decreto. Segundo ele, começaram a surgir muitos pedidos de orçamentos e contratos fechados para eventos com a liberação das festas. “A procura por  orçamentos  está voltando de uma maneira esplendorosa, a todo momento alguém liga pedindo orçamento”, celebra. 
O empresário, que trabalha no ramo há 30 anos, contou os dias que sua empresa ficou fechada. Ele lembra com tristeza todas as dificuldades enfrentadas, sobretudo no ano passado. “Hoje faz 509 dias que recebemos a ordem de proibição dos eventos por causa da pandemia da Covid-19. Antes da pandemia éramos seis pessoas na empresa. Tivemos que fazer uma negociação para eu não sair lesado e ajudar os funcionários. Comecei a vender comidas diferentes e optei por vender parte do capital para pagar aluguel e o acerto com os funcionários. Nós sobrevivemos essa fase, mas foi muito difícil”, recorda.
Em Arapongas, a proprietária de uma loja de decoração para festas, Isabel Pereira de Araújo, percebeu aumento nas vendas após a liberação dos eventos. No ramo há 32 anos, ela também era dona de um buffet, mas precisou fechar o negócio durante a pandemia. “Não teve acordo porque não podia trabalhar, não podia fazer nada”, lembra. 
Com a liberação ela tem expectativa de voltar a trabalhar na antiga atividade. “O setor de eventos foi o primeiro a fechar e o último a abrir. Nunca tinha visto nada parecido, nem mesmo durante a gripe suína que ficamos três meses sem poder trabalhar. Na pandemia da Covid foram quase dois anos”, conta.