POLÍTICA

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Temer diz que País supera crise com reformas

Folhapress

| Edição de 20 de setembro de 2017 | Atualizado em 19 de setembro de 2017

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Ao abrir os debates gerais da Assembleia Geral da ONU ontem, em Nova York o presidente brasileiro Michel Temer (PMDB) mandou um recado à Venezuela, dizendo não haver mais lugar “para alternativas à democracia” na região.

Imagem ilustrativa da imagem Temer diz que País supera crise com reformas


No discurso, em grande parte focado em questões externas, Temer também destacou posições brasileiras que vão contra medidas tomadas e defendidas pelo presidente americano, Donald Trump, criticando o protecionismo e “nacionalismo exacerbados” e defendendo o Acordo de Paris sobre o clima.
O presidente não mencionou a crise política no Brasil, e disse que o País está “superando uma crise econômica sem precedentes” com reformas estruturais. Segundo ele, o Brasil “atravessa momento de transformações decisivas”. Nos governos Dilma e Lula, grande parte da exposição do presidente na Assembleia era dominada pela exaltação dos programas sociais.
“Estamos resgatando o equilíbrio fiscal. E, com ele, a credibilidade da economia. Voltamos a gerar empregos. Recobramos a capacidade do Estado de levar adiante políticas sociais indispensáveis em um país como o nosso”, disse Temer.
De acordo com o presidente, o Brasil está aprendendo “na prática” que é preciso responsabilidade fiscal para ter responsabilidade social. “O novo Brasil que está surgindo das reformas é um país mais aberto ao mundo”, afirmou.
Sobre Venezuela, Temer destacou a deterioração dos direitos humanos no país e disse que o Brasil está “ao lado do povo venezuelano”. Ele destacou que o País tem recebido “milhares de migrantes e refugiados da Venezuela”.
“Na América do Sul, já não há mais espaço para alternativas à democracia. É o que afirmamos no Mercosul, é o que seguiremos defendendo.”
A grave crise política e econômica no país vizinho foi o tema principal do jantar oferecido na noite de segunda por Trump a Temer e aos presidentes Juan Manuel Santos (Colômbia), Juan Carlos Varela (Panamá) e à vice-presidente da Argentina, Gabriela Michetti.

Trump promete destruir Coréia
O presidente Donald Trump disse ontem, em seu primeiro discurso na Assembleia Geral da ONU, que se o regime de Pynongang não desistir de seu programa nuclear os Estados Unidos não terão outra escolha a não ser “destruir totalmente a Coreia do Norte. Temos paciência, mas não temos outra opção”, afirmou.
Trump chamou o regime de Kim Jong-Un de “depravado e responsável pela morte, opressão, tortura e prisão de muitos cidadãos do país”. E afirmou que a busca da Coreia do Norte por armamento nuclear é irresponsável e ameaça o mundo inteiro com uma perda “impensável da vida humana”. Ele disse que o líder norte-coreano está em uma missão suicida para si mesmo e o seu regime.
“Estamos dispostos e preparados para tomar uma ação militar, mas esperamos que isso não seja necessário”, frisou Trump, observado de perto pelo representante norte-coreano, que acompanhou o discurso na primeira fila.
(AGÊNCIA BRASIL)