OPINIÃO

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União da sociedade faz a diferença na segurança

Da Redação

| Edição de 23 de maio de 2017 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A união de esforços de toda a sociedade é fundamental para reduzir os índices de violência. A mobilização da comunidade, por exemplo, já traz resultados positivos na região. Em maio do ano passado, Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) de Ivaiporã, Lidianópolis, Faxinal e Borrazópolis adquiram cinco fuzis para a 6ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), com objetivo de aumentar o poder de fogo da corporação. A intenção era garantir capacidade de reação aos policiais às quadrilhas especializadas a assaltos a bancos e explosões de caixas eletrônicos. Um ano depois, a corporação informa que o número de ocorrências desse crime caiu 55% na região e vê no reforço do armamento da PM a razão para essa redução de ocorrências.

O levantamento da 6ª CIPM de Ivaiporã mostra que, nos 12 meses anteriores à doação das armas, foram registrados 9 ataques na região. Após a aquisição dos fuzis, a PM registrou 4 situações. Além dos cinco fuzis doados pelos Consegs, o Governo do Estado enviou mais oito fuzis para a companhia da Polícia Militar. Hoje, a maioria dos destacamentos policiais da área atendida pela 6ª CIPM conta com um fuzil. 

Não há dúvidas que o reforço do armamento ajudou na redução dos casos. Além de garantir maior confiança aos policiais na eventualidade de um confronto com os bandidos, os fuzis ajudam a inibir as quadrilhas. Anteriormente, os bandidos contavam com a certeza de que encontrariam os policiais de plantão desguarnecidos, sem poder de fogo. Agora, a situação é diferente. 

É claro que só o armamento não representará o fim desse tipo de ocorrência, que há anos vem tirando o sono da população das pequenas cidades. Entretanto, é evidente que o número de casos tende a reduzir, afinal, esses bandidos procuram as cidades mais vulneráveis para a prática dos assaltos. 

O envolvimento da comunidade é muito importante para reduzir os índices de criminalidade. É claro que o Estado tem a obrigação de equipar suas polícias, mas a sociedade deve fazer a sua parte nessa “guerra” contra a violência. Nesse contexto, os Conselhos Comunitários de Segurança, é preciso fazer justiça, realizam um trabalho espetacular, mobilizando os moradores em apoio aos policiais. 

Além desse trabalho, há outras ações importantes que podem ser feitas pela população, como é o caso do projeto “Vizinho Solidário”, no qual os moradores se unem para monitorar situações suspeitas no seu bairro, ou o trabalho de denúncia de crimes ou tráfico de drogas. 

O combate a criminalidade precisa, sem dúvida, envolver toda a sociedade. Somente unindo esforços será possível reduzir essa mazela atual, que tira o sossego e coloca a vida das pessoas em risco.