POLÍTICA

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Vereador nega oposição sistemática à administração

Da Redação

| Edição de 18 de março de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Vereador mais votado nas eleições de 2016 com 3.565 votos, tendo sido eleito pelo grupo político da situação, o advogado Rodolfo Mota há muito tempo já não faz parte do mesmo grupo. Sua conduta no Legislativo acabou criando atritos com a administração municipal, estando hoje do lado da oposição.

Apesar disso, Rodolfo Mota garante que não tem feito oposição sistemática contra a administração municipal. “Eu tenho tentado deixar muito claro para a população que a minha posição é favor da comunidade. Tanto é que a grande maioria absoluta dos projetos que vêm da Prefeitura de titularidade do prefeito recebe o meu voto favorável. Porque eu não sou maluco, não sou doido de votar contra coisa, contra ideias que sejam importantes para minha cidade”, assegura.
Mota reafirma que seu posicionamento político é em favor e em defesa da população. “Não tenho rabo preso, não devo nada para ninguém e não tenho que dar explicações para figurão político e sim aos eleitores”, afirma. “Obviamente que, para defender a população em alguns momentos, eu tenho que votar contra alguns projetos, tenho que propor algumas mudanças em alguns projetos, peço para que se faça as correções, porque assim entendo estar atendendo aos interesses da comunidade”, explica. “Infelizmente na política as pessoas não sabem separar a atuação político-partidária da conduta legislativa. A minha conduta na Câmara não é de ser contra o prefeito, mas contra aquilo que eu entendo que vai desagradar a população”, observa.
Mota acrescenta que na Câmara tem votado a favor da maioria dos projetos do Executivo e dos vereadores. No entanto, reclama de muitos de suas propostas terem sido reprovadas em plenário, segundo ele, por questões político-partidárias. Entre seus projetos reprovados, ele cita o que daria mais transparência na arrecadação das multas de trânsito; o que tratava da transmissão das licitações da Prefeitura pelo Portal da Transparência; e o que previa sanção e penalidade administrativa para quem pratica maus-tratos aos animais. (EDISON COSTA)