POLÍTICA

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Vereadora prioriza a defesa dos direitos sociais

EDISON COSTA

| Edição de 01 de dezembro de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Eleita com 1.219 votos nas eleições de 2016, fazendo parte da base aliada do ex-prefeito Beto Preto (PSD) e do atual Junior da Femac (PDT), a assistente social Márcia Regina da Silva de Sousa (PSD) é a única mulher vereadora na Câmara de Apucarana nesta Legislatura. Em função da sua própria atividade profissional, ela tem focado seu trabalho no que ela considera em defesa dos direitos sociais.
Márcia Sousa explica isso como sendo a defesa dos direitos das pessoas com deficiência, do idoso, da criança e do adolescente. Também atua na defesa dos animais, das minorias, do negro, do índio, enfim, daqueles que mais necessitam de políticas públicas.
“Meu trabalho tem sido voltado na defesa de todos esses direitos. Todos os projetos que eu tenho elaborado têm ligação com um segmento específico e esse projeto vai de encontro com a necessidade deste segmento”, explica Márcia Sousa. Para tanto, ela assinala que participa dos conselhos municipais e toda demanda que vem desses conselhos é transformada em projeto de lei.
Entre seus projetos aprovados Márcia Sousa cita o da Mulher Destaque, que premia as mulheres que se destacam em alguma atividade profissional ou social em Apucarana; o do Parlamento Jovem, que garante a participação da juventude dentro do processo legislativo e seu acesso à cidadania; e o Prêmio Eficiência, voltado às pessoas com deficiência e às instituições que trabalham com essas pessoas.
Mais recentemente, Márcia Sousa apresentou projeto de lei criando a Procuradoria da Mulher na Câmara de Vereadores, proposta que foi rejeitada em plenário. Isso causou muita indignação de sua parte, a ponto de se considerar “discriminada e desrespeitada” no Legislativo pelo fato de ser mulher, salientando que outras propostas suas também estariam pendentes na Casa.
Márcia salienta que dentro de todos esses segmentos que fazem parte do seu foco vão surgindo novas ideias e essas são transformadas em projetos de lei. “Alguns são aprovados, outros não, porque dependem do interesse da própria casa de leis, do interesse dos vereadores e do entendimento de cada um”, admite Márcia Sousa. “Assim como eu não apoio algumas ideias, os vereadores também não apoiam outras. Mas isso é do processo legislativo. Cada um tem a sua opção de escolha”, reafirma. (EDISON COSTA)