OPINIÃO

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É importante reorganizar a máquina pública do Paraná

Da Redação

| Edição de 22 de março de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O governador Ratinho Junior (PSD) está dando mais um passo para colocar em prática seu projeto de reorganização da máquina administrativa do Estado. Ele encaminhou anteontem para a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) o substitutivo geral do projeto de lei da Reforma Administrativa, que redesenha a estrutura organizacional da Administração Direta.

Segundo Ratinho Junior, esta é a primeira etapa do planejamento do seu governo para aumentar a eficiência e economizar recursos públicos estaduais. Esse trabalho será desenvolvido em três fases. A meta é economizar entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões quando todas ações forem colocadas em prática. 
Nesta primeira fase, segundo o governador, a economia será de pouco mais de R$ 10 milhões com a redução do número de secretarias estaduais e a extinção de 339 cargos comissionados e funções gratificadas. 
O estudo encaminhado junto com o substituto do projeto à Assembleia indica que dos 2.515 cargos em comissão da administração direta foram cortados 261. Enquanto as funções de gestão pública passaram de 906 para 857, uma redução de 49. Já na Coordenação da Receita Estadual houve um corte de 29 cargos, passando de 89 para 60. 
Ratinho Junior cumpre, dessa forma, um compromisso assumido durante a campanha eleitoral e também atende a um anseio da população paranaense. É preciso enxugar a máquina administrativa pública e, ao mesmo tempo, aumentar a eficiência.
Com essas ações no começo deste mandato, o governo do Paraná mostra que isso é plenamente possível. Historicamente, o poder público estadual vinha mantendo gastos excessivos com o funcionalismo, adotando uma máquina administrativa “inchada”, com servidores e pastas desnecessárias. Esse quadro fez com que o Estado desperdiçasse recursos que poderiam ter sido aplicados em obras e investimentos em áreas importantes para o cidadão, como saúde e educação. É fundamental acabar com esses privilégios, modernizando a administração estadual. É um caminho sem volta.