OPINIÃO

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Educação é essencial para reduzir mortes no trânsito

Da Redação

| Edição de 15 de maio de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A violência no trânsito é um problema atual, que precisa ser discutido permanentemente. Com ruas lotadas de veículos e motoristas nem sempre bem preparados, o tema deve entrar na pauta diária das autoridades e também da sociedade da maioria dos municípios brasileiros. É preciso encontrar urgentemente maneiras de reduzir as mortes. 

Por isso, a importância de ações como o “Maio Amarelo”. O movimento tem como proposta central chamar a atenção das pessoas para o alto índice de óbitos e feridos no trânsito em todo o mundo. Em Apucarana e Arapongas, o “Maio Amarelo” prevê uma série de atividades, desde blitze e campanhas de orientação à população. 
Os números da violência no trânsito reforçam essa necessidade de manter o assunto em discussão. Dados da Polícia Militar (PM) mostram que os acidentes até reduziram 19% em Apucarana de janeiro a abril deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, mas as mortes aumentaram. Foram 239 acidentes registrados pela PM apucaranense contra 295, respectivamente. O número de feridos registrou queda parecida, de 17,6%, passando de 153 para 126. Já as mortes no trânsito aumentaram de uma para três.
Em Arapongas, os dados do trânsito neste primeiro quadrimestre de 2018 se mantiveram praticamente estáveis na comparação com o ano anterior. O número de acidentes ficou em 279 contra 277 de 2017, alta de 0,7%. O número de mortes nos dois períodos foi o mesmo: três vítimas. Já os feridos caíram 2,1%, passando de 142 para 139. A maior oscilação aconteceu no número de atropelamentos. Houve uma queda de 18,2%, passando de 11 para 9 casos. 
A situação é preocupante, mas é possível reduzir o número de ocorrências. Tudo passa pela educação. É preciso respeitar a legislação de trânsito, mas também agir com mais civilidade. A falta de respeito é um problema central na vida, que se repete no trânsito. 
Nesse contexto, iniciativas como o “Maio Amarelo” são fundamentais. O Brasil é o quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, precedido por Índia, China, EUA e Rússia e seguido por Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito. Juntas, essas dez nações são responsáveis por 62% das mortes por acidente no trânsito no mundo. É preciso reverter esse panorama com urgência.