OPINIÃO

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O impacto da duplicação da BR-376 para toda a região

Da Redação

| Edição de 26 de março de 2017 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A duplicação da BR-376 entre Apucarana e Ponta Grossa é um sonho acalentado há décadas pela população da região. Agora, a obra começa a sair do papel. É claro que uma construção desse porte, que prevê investimentos na casa de R$ 1 bilhão, não ficará pronta de uma hora para outra. São 230 quilômetros de duplicação, em uma das maiores obras rodoviárias do país. No entanto, a evolução gradativa desse projeto gera satisfação e, acima de tudo, esperança. 

Na última sexta-feira, o governador Beto Richa (PSDB) entregou o novo entroncamento no km 245 da BR-376 no Contorno Sul de Apucarana. O projeto compreende um viaduto e teve investimento de R$ 34 milhões. Por contrato, essa obra estava prevista apenas para 2021, mas foi antecipada graças ao diálogo do Governo do Estado com a concessionária Rodonorte.  

O novo entroncamento permite que os motoristas façam conversões em desnível na estrada para entrar na cidade. A Frente Apucarana de trabalhos da duplicação da BR-376 inclui também as obras entre Apucarana e Califórnia, com trincheira na Área Industrial em frente ao 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (km 247) e o novo viaduto de acesso ao Aeroporto Capitão João Busse, localizado no km 249. O investimento do conjunto de obras no trecho de 11 quilômetros entre Apucarana e Califórnia, incluindo viadutos e trincheiras, chega a R$ 98 milhões. 

A duplicação da BR-376 entre Apucarana e Ponta Grossa é fundamental por dois aspectos centrais. O primeiro diz respeito à segurança no trânsito. Muitas vidas serão poupadas, pois hoje a Rodovia do Café, como é chamada, é muito perigosa pela dificuldade de ultrapassagens. O segundo se refere ao desenvolvimento regional, com a possibilidade de instalação de empresas nos municípios, que passarão a ter melhor facilidade na escoação de sua produção. Certamente, a duplicação da BR-376, quando concluída, representará um divisor de águas para toda a região. 

O diálogo adotado pelo governador Beto Richa foi a melhor alternativa junto às concessionárias de pedágio. Muitas obras importantes foram destravadas. É claro, no entanto, que muitas obras precisam também sair do papel. É o caso do Contorno de Arapongas, que está atrasado devido a um impasse no projeto e nas desapropriações. É uma obra fundamental para a região, assim como foi a duplicação entre Apucarana e Jandaia do Sul, o Contorno de Mandaguari, e agora a duplicação da Rodovia do Café.