OPINIÃO

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Precisamos de bom-senso e conscientização no trânsito

Da Redação

| Edição de 19 de fevereiro de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A edição de ontem da Tribuna trouxe reportagem abordando as principais infrações cometidas no trânsito de Apucarana, Arapongas e Ivaiporã ao longo do ano de 2019. Para serem cometidas, todas as principais infrações têm em comum o fato de terem que passar por cima do respeito e do bom senso para com o outro. É preciso conscientização entre os motoristas.
Dados do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran), revelam que no ano passado foram aplicadas 13.290 multas de trânsito na região. Os números são referentes a Apucarana (6.310), Arapongas (5.769) e Ivaiporã (1.211). As infrações mais registradas foram o avanço do sinal vermelho e deixar de utilizar farol durante o dia em rodovia, além de estacionar em vagas especiais irregularmente.
Reduzir o número dos acidentes e, consequentemente, o número de vítimas, é fundamental para a qualidade de vida da população. Além de vitimar cada vez menos pessoas, há o impacto psicológico de redução da sensação de insegurança. Não se pode esquecer ainda do impacto nos cofres públicos que, vale salientar, é dinheiro do povo.
Um estudo do Centro de Pesquisa e Economia do Seguro (CPES), da Escola Nacional de Seguros, estima que, só em 2016, o prejuízo com a violência no trânsito foi de R$ 146,8 bilhões, ou 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Por isso, medidas para aumentar a segurança em trechos altamente utilizados por veículos e pedestres são de extrema importância.
No caso dos estacionamentos irregulares em vagas especiais, há ainda a infringência do aspecto mais básico do convício em sociedade, que é o respeito ao próximo. As vagas especiais existem por uma razão: quem tem direito a elas necessita uma atenção maior. Ocupá-las indevidamente, além de um desrespeito a outro cidadão, acaba por lesar quem mais necessita.
Portanto, é preciso que a população se conscientize para a importância de respeitar as normas de trânsito. Mas o poder público, através da Polícia Militar, Guarda Municipal, Detran e demais órgãos relacionados, deve também esclarecer a população e incentivar o cumprimento das leis. Nunca é demais lembrar que o carro, quando mal utilizado, se transforma em uma arma com alto potencial para tirar vidas.