O presidente da Associação dos Municípios do Médio Paranapanema (Amepar), prefeito Sérgio Onofre da Silva (PSC), de Arapongas, fez nesta semana um balanço das ações da associação realizadas no decorrer de 2021. Segundo ele, apesar de um período crítico da pandemia, em que os municípios estiveram ocupados com medidas de combate e prevenção à Covid-19, ainda foi possível avançar em outras áreas da administração municipal com projetos em defesa da população como um todo.
Entre as principais ações desenvolvidas em 2021, ele destaca a instalação de uma nova sede da Amepar em Londrina, que agora é uma sede própria, com um espaço maior e mais confortável para reunir os prefeitos e demais autoridades. No entanto, Onofre assinala que mais importante do que isso foi abrir as portas da sede da Amepar para receber autoridades públicas em suas reuniões, visando debater os problemas e demandas regionais.
“Nós tivemos durante o ano passado grande presença de secretários em nossas reuniões. Eu acredito que a Amepar foi a associação que mais teve secretários do Governo Ratinho Junior presentes nas reuniões. A nossa intenção com isso é estreitar a relação dos prefeitos com os secretários de Estado, para que os prefeitos tenham uma intimidade com o governo e saibam os caminhos onde buscar os recursos necessários”, explica.
CONSÓRCIO
Neste ano de 2022, de acordo com Onofre, o foco da Amepar é consolidar a criação do consórcio de municípios visando promover compras coletivas dentro de todos os segmentos da administração municipal. “Nossa intenção é comprar nossos produtos mais baratos. Vamos comprar em grande quantidade, então vamos ter preços menores que os de mercado”, diz Onofre, salientando que este consórcio vai atender a todos as 22 prefeituras que integram a Amepar.
Para criação desse consórcio, Onofre foi buscar subsídios na associação de municípios da região de Assis, no Estado de São Paulo, a primeira a implantar esse sistema no Brasil. Segundo ele, também já existem alguns consórcios dessa natureza no Estado do Rio Grande do Sul. No Paraná, segundo ele, nunca existiu esse tipo de consórcio porque o Tribunal de Contas não aceitava a ata de registro de preços. “Mas o Tribunal de Contas mudou seu entendimento com a nova lei de licitações e agora nós poderemos fazer atas de registro de preços dentro do consórcio”, informa.
Entre os itens que poderão ser adquiridos pelas prefeituras através do consórcio, Onofre cita os kits de uniformes escolares. Ele explica que quase todos os municípios compravam esses kits aderindo a uma ata do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), em Brasília, o que era aceito pelo Tribunal de Contas. Mas agora, através do consórcio, os 22 municípios da Amepar poderão comprar de forma conjunta, garantindo grandes descontos através da concorrência de grandes empresas do setor.