POLÍTICA

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Barros anuncia R$ 2,3 milhões para a saúde em Apucarana

Edison Costa

| Edição de 20 de janeiro de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou ontem, em Apucarana, a liberação de 2,3 milhões para atender às necessidades do setor hospitalar e do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ivaí e Região (Cisvir). São R$ 1 milhão como reforço ao Hospital da Providência para atendimentos de média e alta complexidade, mais R$ 500 mil ao Providência Materno Infantil para o setor de UTI e UTI Neonatal, e ainda R$ 885 mil ao Cisvir para expansão da oferta de serviços aos municípios de sua base de atuação.

Imagem ilustrativa da imagem Barros anuncia R$ 2,3 milhões para a saúde em Apucarana


Ricardo Barros esteve em Apucarana acompanhado da esposa e vice-governadora Cida Borghetti (PP), e do deputado federal Alex Canziani (PTB). Eles foram recebidos no salão nobre da prefeitura pelo prefeito Beto Preto (PSD), pelo presidente do Cisvir, prefeito Aquiles Taqueda (PV), de Marilândia do Sul, pela diretora do Hospital da Providência, Irmã Giovana Ramos, prefeitos da região, diretores de órgãos regionais e outras lideranças políticas e de segmentos organizados.
Barros fez um balanço do período de um ano e oito meses que está à frente do Ministério da Saúde. Segundo ele, desde quando assumiu a pasta já foi possível economizar R$ 4,6 bilhões com ações simples de contenção de despesas. É um dinheiro que, conforme assinala, não teve que ser devolvido do orçamento para a União, mas aplicado na própria melhoria do atendimento da saúde nos hospitais, unidades básicas de saúde, nos consórcios e em diferentes programas de saúde básica.
“Eu sempre digo que o Ministério da Saúde não precisa de mais recursos, precisa é saber aplicar melhor os recursos disponíveis”, declarou. “No Ministério da Saúde nós implantamos uma gestão de qualidade e de resultados”, disse.
O ministro também defendeu a necessidade de regionalização dos hospitais servidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), justificando que hoje já não é mais viável um hospital para um só município. A proposta do governo é direcionar os recursos do SUS e de outras fontes para hospitais que atendam toda uma região, “porque o SUS não é de um hospital ou de um município, é de todos nós”, disse. “Sei que tem prefeito que não gosta que o hospital de seu município seja fechado, mas quem paga esta conta somos todos nós”, afirmou, destacando o custo que uma unidade desta representa para o governo.
Da mesma forma, conforme o ministro, o governo também não destina mais recursos da saúde para os municípios já com direcionamento definido. “Estamos empoderando os municípios de forma que os conselhos de saúde definam onde aplicar os recursos”, declarou.
A vice-governadora Cida Borghetti destacou as ações que o ministro tem executado não só no Brasil como em parte do mundo. Ele citou recente viagem dele ao Haiti para levar ajuda humanitária àquele povo sofrido. “Mas é aqui no Brasil que ele vem fazendo história na saúde”, declarou.
A irmã Giovana, diretora do Hospital da Providência, entregou uma placa a Ricardo Barros agradecendo o apoio que ele tem dado ao hospital em sua gestão, além de homenagear também a vice-governadora Cida Borghetti.

NAS BASES
O deputado Alex Canziani lembrou que muitos ministros esquecem das suas bases depois que ocupam cargos. Mas com Ricardo Barros tem sido diferente, porque tem direcionado ações que atendem todo o Paraná. “Você tem cumprido com galhardia o compromisso com o Paraná e o Brasil”, afirmou. Ele disse acreditar que, antes de deixar o governo, Barros vai liberar recursos de uma emenda sua para ampliação do prédio do Cisvir.

Beto Preto destaca “marca da competência” no Ministério 
O prefeito de Apucarana, Beto Preto, lembrou que em um ano e oito meses à frente do Ministério da Saúde, esta já é a quarta vez que Ricardo Barros visita Apucarana, sempre trazendo boas notícias. “Já trabalhei no Ministério da Saúde lá em Brasília, fui secretário municipal de saúde, dirigente do conselho dos secretários municipais de saúde do Paraná e agora prefeito em segunda gestão. Desde a época do José Serra não me recordo de um ministro tão presente e incisivo na elaboração de um orçamento com os mesmos recursos como o Ricardo Barros”, acentuou, destacando a marca da competência na gestão de saúde.
Conforme Beto Preto, a saúde não se faz de vez em quando, mas com planejamento, porque a demanda da população é muito maior do que o previsto. Você vai deixar seu legado na área de saúde”, destacou.
O presidente do Cisvir, Aquiles Takeda, agradeceu os recursos disponibilizados pelo ministro para a entidade. E aproveitou para pedir a possibilidade de aumento do teto financeiro para atendimentos de média e alta complexidade, cuja demanda está aumentando no âmbito do consórcio. (E.C)

 
Ministro conhece núcleo de implantodontia e centro de especialidades
 Ainda ontem, em Apucarana, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, acompanhado do prefeito Beto Preto (PSD), do vice-prefeito Júnior da Femac e do coordenador de odontologia, Cézar Verona, visitou a Autarquia Municipal de Saúde. Barros observou o atendimento de um grupo de pacientes da região Noroeste do Paraná, no núcleo de implantodontia, onde dez equipes atendem simultaneamente.
O ministro também conheceu o novo Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), que está em fase final de implantação. O CEO irá dispor de vinte e dois consultórios odontológicos para o programa de Implantodontia. Um prédio com três pavimentos, com área de 750 metros quadrados, irá centralizar todas as especialidades odontológicas. 
Durante a visita, o prefeito Beto Preto informou ao ministro da Saúde que Apucarana mantém o maior programa de implantodontia do Brasil via Sistema Único de Saúde, com números aferidos pelo DATASUS. O núcleo já atendeu nos últimos anos 8 mil pacientes, com quarenta mil cirurgias.
No diálogo mantido com Ricardo Barros, Beto Preto reivindicou a manutenção dos repasses na implantodontia. Ele citou uma portaria, recentemente baixada pelo Ministério da Saúde, para todos os tipos de procedimentos em odontologia, estabelecendo um teto financeiro, e isso pode reduzir o atendimento de pacientes.
“O ministro viu in loco o atendimento de um número expressivo de pacientes em pleno sábado. Ele conheceu toda a nossa estrutura na odontologia e ficou entusiasmado com o que observou, pedindo até para sua assessoria fotografar e filmar o atendimento e toda a estrutura”, comentou o prefeito Beto Preto, acrescentando que o ministro assumiu o compromisso de estudar com carinho esta situação. (EDITORIA DE POLÍTICA)