POLÍTICA

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Cabo Daciolo pede anulação das eleições de primeiro turno

Agências

| Edição de 11 de outubro de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Sexto lugar no primeiro turno da corrida presidencial, o deputado Cabo Daciolo (Patriota) protocolou ontem no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido de anulação das eleições. Para o parlamentar, a quantidade de problemas que ele diz ter havido nos procedimentos de votação para presidente, por meio de urnas eletrônicas, é suficiente para que a medida seja tomada.

Imagem ilustrativa da imagem Cabo Daciolo pede anulação das eleições de primeiro turno


“Há fraudes nas eleições. Têm provas desde 2014. Bem antes, até, mas em 2014 nós temos provas concretas”, declarou Daciolo, que citou o ex-deputado paulista Protógenes Queiroz, delegado da Polícia Federal que, segundo Daciolo, foi expulso da corporação depois que apresentou provas de fraude.
“E agora, no momento, ficou muito claro para toda a população que em todo o território nacional as pessoas iam votar e, quando chegava o momento de votar para presidente, a votação não concluía. A pessoa colocava o voto e não dava o ‘fim’”, acrescentou Daciolo, membro licenciado do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro e pastor evangélico.
Além da anulação, Daciolo pede que o TSE promova nova votação por meio de cédulas. Ele chegou ao TSE acompanhado de sua candidata a vice-presidente, Suelene Bauduino (Patriota), e foi recebido por um grupo que entoava expressões como a que o candidato transformou em bordão durante debates, “glória a Deus”.
O deputado aproveitou para dizer que sua iniciativa tem amparo legal. “Há a lei das eleições, que é a 9.504 (de 1997), que coloca uma coisa muito clara: quando tem fragilidade nas urnas eletrônicas, quando é comprovado que existe fraude, a insegurança jurídica, é necessário que o TSE, em caso excepcional, faça a votação em cédulas. Temos várias provas, precisamos anular essa votação”, emendou o parlamentar.
Questionado pela imprensa no TSE, ele disse que não apoiaria nem Fernando Haddad (PT) nem Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno, mas “Jesus Cristo”. “Só faço aliança com Jesus Cristo. Não nos unimos com o menos pior. Não existe no meu dicionário o lado da maçonaria ou o lado do comunismo”, acrescentou.