POLÍTICA

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Cadastramento biométrico atinge 97,29% do eleitorado da região

EDISON COSTA APUCARANA

| Edição de 12 de janeiro de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nesta semana um relatório parcial do cadastramento biométrico de eleitores no País, por estados e por municípios. De acordo com o relatório, o processo já atinge 115,5 milhões, ou seja, 78,08% do eleitorado brasileiro.

Os estados do Ceará, do Maranhão e do Paraná são os únicos que já concluíram a revisão biométrica, conforme cronograma estabelecido pelos seus respectivos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). No entanto, nenhum atingiu 100% do eleitorado. 
De acordo com o relatório, atualizado até este sábado (11/01), nos 399 municípios do Paraná fizeram a biometria 7,9 milhões de eleitores de um eleitorado de 8 milhões, o correspondente a 97,99%.
Nos 30 municípios da região de Apucarana, que inclui Arapongas, Sabáudia, Manoel Ribas e Ortigueira o cadastramento biométrico atingiu 354.020 eleitores, de um eleitorado de 363.870, ou seja, 97,29%.
Ariranha do Ivaí, que pertence à Comarca Eleitoral de Ivaiporã, é o único município da região que conseguiu atingir a revisão biométrica de 100% do eleitorado apto a votar, ou seja, um total de 2.539 eleitores. Outro município que chegou bem próximo dos 100% foi Rio Bom, que tem hoje 2.862 eleitores cadastrados biometricamente, de um total de 2.863 inscritos. Em seguida vêm Novo Itacolomi, com 99,92% dos eleitores cadastrados, Sabáudia com 99,91% e Cambira e Lunardelli, ambos com 99,90%.
Nas cidades onde os eleitores não participaram da revisão biométrica dentro do prazo, eles ainda podem regularizar sua situação diretamente nos cartórios eleitorais, de forma ordinária. Caso contrário, não poderão votar nas eleições municipais deste ano, já que tiveram seus títulos cancelados automaticamente.
Com a implantação gradual, que teve início em 2008, o cadastro biométrico tem avançado anualmente. Segundo informações da Justiça Eleitoral, até o momento 13 unidades da Federação já fizeram a revisão biométrica de mais de 99% de seus eleitores. São elas: Acre, Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Goiás, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.
A previsão da Justiça Eleitoral é que todo o eleitorado brasileiro esteja cadastrado na biometria até 2022. As metas de cadastramento para os próximos anos são as seguintes: 10.790.971 eleitores em 2020, 19.298.704 eleitores em 2021 e 10.332.912 eleitores em 2022.

Impressões digitais garantem segurança
O voto eletrônico é realidade no Brasil desde 2000, quando todos os brasileiros escolheram seus representantes municipais por meio da urna eletrônica. No entanto, naquela época, verificou-se que em um procedimento eleitoral ainda havia a intervenção humana: a identificação do eleitor porque o mesário recebia os documentos do votante, verificava os dados, digita o número na urna eletrônica, e, se aquele título fizer parte daquela seção e o eleitor não tiver votado ainda, a urna era liberada pelo mesário para que o eleitor vote.
Com a adoção da biometria, o processo de votação praticamente excluiu a possibilidade de intervenção humana, pois, agora, a urna somente é liberada para votação quando o leitor biométrico identifica as impressões digitais daquele eleitor. Dessa forma, não é possível uma pessoa se passar por outra no momento da votação. (E.C.)