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Café da manhã com ex-prefeitos relembra história de Arapongas

Editoria de Política

| Edição de 12 de outubro de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Mais de 50 anos de mandato à frente do Executivo Municipal. Assim pode ser visto o momento histórico vivido durante café da manhã ontem, na Prefeitura de Arapongas, para os ex-prefeitos. A ideia partiu do prefeito Sérgio Onofre da Silva (PSC), como parte das comemorações dos 71 anos do município. 

Imagem ilustrativa da imagem Café da manhã com ex-prefeitos relembra história de Arapongas


“É uma singela homenagem a vocês, que ajudaram a fazer a história de Arapongas. Nosso município é o que é hoje graças ao trabalho de cada um, que à sua maneira e com as condições da época, fez o possível pelo nosso desenvolvimento”, afirmou Sérgio Onofre.
Participaram do café da manhã os ex-prefeitos José Colombino Grassano, Waldyr Pugliesi, José Bisca e Antônio José Beffa. Os ex-prefeitos Sadaho Yokomizo e Antônio Grassano Júnior, já falecidos, foram representados pelos filhos, Luiz Yokomizo e Antônio Grassano Neto. Também participaram o empresário Sérgio Kümmel, vice na gestão de José Bisca, e o atual vice-prefeito, Jair Milani, além de Sérgio Onofre. Devido ao feriado prolongado, algumas lideranças convidadas não puderam comparecer por estarem com viagem previamente agendada.
Os ex-prefeitos falaram sobre fatos históricos do município, destacando momentos importantes, como a atração de investimentos como o Moinho de Trigo Arapongas, a Nortox e a criação da Faficla, na gestão de Colombino Grassano, a fundação do Hospital João de Freitas, hoje Honpar, na gestão de Antônio Grassano Júnior, a criação de parques industriais e do campus universitário, hoje sede da Unopar, na gestão de Waldyr Pugliesi, além de avanços ocorridos em outras gestões.
Também foi relembrada a rivalidade entre as famílias Grassano e Pugliesi, que durou décadas. “Hoje tudo isso está superado. A cidade, o Brasil e o mundo vivem outra realidade. Esperamos que o nosso exemplo, aqui reunidos, sirva para outros municípios. As divergências políticas não podem falar mais alto que o ideal de servir”, afirmou Colombino Grassano. 
Sérgio Onofre e outros presentes destacaram a importância dele e de Waldyr Pugliesi. “Estou na frente de dois grandes da política. O Colombino e o Waldyr sintetizam a história política de Arapongas”, afirmou padre Beffa. Houve momentos de descontração, como histórias ocorridas no auge da rivalidade entre Grassano e Pugliesi. Em uma delas, o ex-prefeito Antônio Grassano Júnior, de passagem pela região da Puglia, no Sul da Itália, resolveu se hospedar em uma cidade. Ao ser informado de que só estava disponível o Hotel Pugliesi, teria dito na hora: “Nesse eu aí não fico!”.
Os convidados destacaram a importância da iniciativa de Sérgio Onofre, não só por reconhecer o que cada um realizou à frente da administração, mas para ouvir também sugestões e conselhos. “Eu é que agradeço a cada um de vocês. É uma oportunidade de nos encontrarmos com a nossa própria história”, finalizou o prefeito.
Os convidados destacaram a importância da iniciativa de Sérgio Onofre, não só por reconhecer o que cada um realizou à frente da administração, mas para ouvir também sugestões e conselhos. “Eu é que agradeço a cada um de vocês. É uma oportunidade de nos encontrarmos com a nossa própria história”, finalizou o prefeito.

Força política do município atravessa décadas
Colombino Grassano foi prefeito por dois mandatos (1955 a 1959 e de 1964 a 1968). Waldyr Pugliesi administrou Arapongas por três mandatos (1973/1976, 1983/1986 e 1993/1996). José Bisca foi prefeito por dois mandatos (1997/2000 e 2001/2004). Padre Beffa administrou de 2013/2016. Sadaho Yokomizo foi prefeito de 1968 a 1973. E Antônio Grassano Júnior esteve à frente do Executivo por outros dois mandatos (1976/1982 e 1989/1992). 
Além dos cargos à frente do Executivo Municipal, alguns dos ex-prefeitos também ocuparam cargos no Legislativo. Waldyr Pugliesi e Sadaho Yokomizo, por exemplo, foram vereadores. Waldyr Pugliesi foi deputado federal, exerceu vários mandatos como deputado estadual e foi secretário de Estado dos Transportes no governo Requião. Colombino Grassano também foi deputado estadual, secretário do Interior e Justiça de 1959 a 1960, no governo de Moisés Lupion, chefe da Casa Civil no governo Paulo Pimentel e auditor do Tribunal de Contas.