Por um pedido de vistas do vereador Luciano Molina (Rede), a Câmara de Apucarana retirou da pauta de votação mais uma vez, na sessão ordinária de ontem à tarde, projeto de lei da Mesa Executiva que abre um crédito adicional no valor de R$ 360 mil para execução da segunda fase das obras de reforma do prédio do Legislativo. O projeto já havia saído de pauta da sessão anterior por um pedido de vistas do vereador Edson da Costa Freitas (PPS), o Professor Edson.
Na realidade, a retirada do projeto da ordem do dia ontem já havia sido decidida numa longa reunião a portas fechadas, antes da sessão, entre os vereadores e os membros da comissão de licitação da Câmara. O presidente do Legislativo, vereador Mauro Bertoli (DEM), explicou que ainda há alguns vereadores indecisos quanto à votação da proposta, além do que também há muita conversa sem cabimento sobre o assunto. “Decidimos dar mais um tempo para os vereadores estudarem o projeto e tirar todas as suas dúvidas”, assinala.
Bertoli assegura que não existe nada de mais no projeto de resolução. “O que estamos fazendo é apenas uma adequação no orçamento visando o início da segunda fase da reforma, que passará por nova licitação”, assinala. Já o vereador Professor Edson defende mudanças no projeto.
A segunda fase das obras compreende a reforma e pintura externa do prédio da Câmara, além de mais alguns ajustes que serão feitos no plenário da Casa. Na primeira fase, que constituiu na reforma interna de toda a casa, incluindo telhado e adequações dos banheiros para acessibilidade, foram gastos em torno de R$ 330 mil.
LINHA FÉRREA
Na sessão de ontem, foram votados cinco projetos de lei e dois requerimentos. Destaque para o requerimento do vereador Lucas Leugi (Rede), que pede envio de ofício ao Ministério Público Federal comunicando que a empresa Rumo/ALL não está cumprindo compromisso de roçar as margens da linha férrea no perímetro urbano de Apucarana. Ele, inclusive, está anexando fotos dos matagais às margens das linhas.