Legislativo cobra roçagem de mato às margens da linha férrea
A Câmara de Apucarana aprovou, na sessão ordinária de anteontem à noite, moção de repúdio à empresa Rumo, que explora o transporte ferroviário que corta os domínios do município e do Paraná. O repúdio, proposto pelo vereador José Airton Deco de Araújo (PR), é pelo fato de a empresa não ter enviado nenhum representante à reunião convocada pelo Legislativo e não ter dado nenhuma satisfação aos moradores de Apucarana quanto aos matagais que tomam conta das margens das linhas férreas.
A moção será encaminhada à direção da empresa e a outros órgãos públicos estaduais e federais, como o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
Segundo o vereador Deco, a empresa Rumo-Logística e Transportes, resultado da fusão entre a Rumo e a ALL, não tem atendido aos apelos dos vereadores e da população de Apucarana para roçagem dos matagais e limpeza das margens das linhas férreas que cortam Apucarana. Segundo Deco, na região do Jardim Trabalhista e da Vila Nova, por exemplo, área onde mora, o matagal existente aos arredores da ferrovia tem se transformado em esconderijo de ladrões e abrigo de viciados em drogas. Conforme reclama, pessoas que passam por ali não têm segurança alguma, pois correm o risco de serem assaltadas, como já têm ocorrido. Segundo ele, esta moção de repúdio é contra o descaso com que a empresa trata os moradores de Apucarana.
CONTAS
Antes da sessão, o presidente da Câmara, Mauro Bertoli (DEM), fez uma prestação de contas do Legislativo referente ao mês de março. Ele detalhou o montante da receita e todos os gastos ocorridos no período, inclusive diárias pagas a vereadores e servidores a serviço da Casa de Leis.
De acordo com o relatório, a Câmara fechou o mês de fevereiro com R$ 615.095,44 em caixa. Em março recebeu R$ 773.125,00 de duodécimo, somando mais R$ 3.686,48 de rendimentos sobre aplicações financeiras. Teve uma despesa de R$ 667.530,20, sobrando R$ 724,376,72 em caixa em 31 de março.