POLÍTICA

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Câmara de Apucarana realiza sessão sem discussão eleitoral

Edison Costa

| Edição de 15 de agosto de 2022 | Atualizado em 15 de agosto de 2022
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ACâmara de Vereadores de Apucarana realizou na tarde desta segunda-feira a primeira sessão ordinária após as convenções partidárias que definiram os candidatos em todos os níveis que vão disputar as eleições de 2 de outubro deste ano. Também entrou em vigor nesta segunda-feira ato normativo assinado pela mesa diretora do Legislativo, através do presidente Franciley Preto Godói Poim (PSD), que estabelece uma série de medidas restritivas a serem cumpridas pelos vereadores e servidores durante o período eleitoral.

Para evitar um debate eleitoral mais acalorado durante as sessões, vereadores decidiram de comum acordo suspender o segundo expediente que acontece no final da sessão, quando os parlamentares têm pelo menos vinte minutos para expor suas ideias, podendo ser questionados pelos demais em plenário através de apartes. O pedido dos vereadores foi acatado pelo presidente da Casa.

No primeiro expediente, de cinco minutos, vereadores também procuraram evitar comentários sobre as eleições gerais de outubro. Sem pedir votos para esse ou aquele candidato, apenas o vereador Toninho Garcia (União Brasil) defendeu a necessidade de a população estar consciente de que é preciso votar em candidatos de Apucarana para a Câmara Federal e Assembleia Legislativa. Ele lembrou que há muitos anos a cidade não tem um deputado federal e um estadual eleitos do próprio município. 

Durante a sessão, foram aprovados dois projetos de lei em segundo turno e três requerimentos em votação única. Um projeto de lei do vereador Tiago Cordeiro de Lima (MDB) considera de utilidade pública a Associação Mão Amiga. E outro projeto do vereador Poim institui a Semana Municipal de Conscientização sobre o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

Dos requerimentos aprovados, um é de autoria do vereador Lucas Leugi (PP), que pede ao Executivo informações sobre o cumprimento da Lei nº 32/2014, que trata de combate à poluição visual na cidade.

Dois requerimentos são de autoria do vereador Moisés Tavares (Cidadania). Um pede informações ao Executivo sobre a possibilidade de implantação do sistema eletrônico no estacionamento rotativo e outro solicita informações sobre a situação dos conselhos municipais.

Sobre o sistema eletrônico no estacionamento rotativo, Moisés Tavares destacou que o modelo atualmente adotado é muito arcaico para uma cidade grande como Apucarana. Já o vereador Luciano Molina disse ter informações de que o Idepplan (Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana) já tem projeto para implantação de um instrumento com código de barras, eliminando-se o cartãozinho de papel.