POLÍTICA

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Câmara de Arapongas aprova projeto de desafetação de área

Edison Costa

| Edição de 23 de setembro de 2017 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Em duas sessões extraordinárias, anteontem e ontem, a Câmara de Vereadores de Arapongas aprovou projetos de lei que autorizam o Poder Executivo a proceder a desafetação de dois terrenos do município para posterior venda. As duas áreas, uma de 28 alqueires e outra de 5 mil metros quadrados, eram destinadas à instalação de parques industriais.

Imagem ilustrativa da imagem Câmara de Arapongas aprova projeto de desafetação de área


O terreno de 5 mil metros quadrados fica localizado próximo à Praça de Pedágio da Viapar, fazendo fundos com a Rua Rabilonga Vermelha, que vem sendo alvo de atritos entre o Movimento Tarifa Zero e a concessionária Viapar, que insiste em fechar aquela via de desvio do pedágio.
Alguns integrantes do movimento, inclusive, foram às sessões do Legislativo para protestar e tentar impedir a aprovação principalmente da proposta de desafetação da área próximo da rua em disputa.
Na primeira sessão o projeto foi aprovado por dez votos a favor, dois contra e uma abstenção. Votaram contra os vereadores Aroldo Pagan (PHS) e Reivaldo dos Santos (PTB). O vereador Márcio Antônio Nickenig (PSB) esteve ausente devido a compromissos profissionais. 
Na sessão de ontem o placar foi de 12 votos a favor e dois contra e uma abstenção, desta vez do vereador Adauto Fornazieri (PSC), que esteve ausente.
O presidente da Câmara, vereador Osvaldo Alves dos Santos (PSC), o Osvaldinho, reafirmou ontem que “ninguém está vendendo a Rua Rabilonga Vermelha como dizem algumas pessoas. A Rabilonga morre na divisa do terreno da Prefeitura”, disse ele, lembrando que aquele terreno pertence ao município há cerca de 50 anos.
“Além disso, ninguém está autorizando a Prefeitura a vender terreno algum. O Executivo apenas está pedindo autorização para desafetação. Se vai vender ou não isso já é um outro assunto”, declarou.
O prefeito Sérgio Onofre da Silva (PSC) também diz a mesma coisa. Ele garante que “não está vendendo terreno algum, muito menos a Rua Rabilonga Vermelha”. 
Os projetos de lei, inclusive, haviam sido retirados de pauta por um dia por parte do presidente do Legislativo, para que os vereadores pudessem estudar e entender melhor o seu conteúdo. Só depois disso votaram à pauta de votação.