POLÍTICA

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Candidatos de Apucarana, Arapongas e Ivaiporã declaram gastos de R$ 1,8 mi

Da Redação

| Edição de 25 de novembro de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Os candidatos dos três maiores municípios da região gastaram R$ 1.843.716,36 na campanha eleitoral. Os dados de prestação de contas são preliminares, divulgados na plataforma Divulga Contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e confirmam austeridade nas campanhas eleitorais deste ano. A data final para prestação de contas encerra em 15 de dezembro.
Os candidatos de Arapongas, que tinha maior teto de gastos, foram os que mais colocam dinheiro na campanha. Os seis candidatos totalizaram gastos contratados de R$ 1.843.716,36. Sete candidatos disputaram à prefeitura, mas Fernando Gauchinho (PTC) não tinha publicados gastos no site até a tarde de ontem. O valor dos seis corresponde a 23,5% do teto máximo que era permitido, de R$ 635,4 mil por candidato totalizando mais de R$4,4 milhões entre todos. Entre os candidatos, o atual prefeito reeleito Sérgio Onofre (PSC) lidera em gastos de campanha com despesas contratadas de R$ 457,9 mil, seguido de Angélica Ferreira (Pros), que declarou R$ 219,3 mil, Guto Grassano (Podemos), com gastos de R$ 194,6 mil. O segundo colocado no pleito, Waldyr Pugliese (MDB) soma gastos contratados de R$ 125,6 mil. 
Em Apucarana, os seis candidatos a prefeito totalizaram gastos, declarados até agora, em R$ 519,27 mil. O valor não chega a um terço do permitido pelo teto de gastos, estabelecido individualmente em R$ 291.020,45 para cada candidato e totalizando R$ 1,7 milhão.
O prefeito reeleito Junior da Femac (PSD) foi o que mais se aproximou do teto, com gastos declarados de R$ 280,7 mil. O candidato Rodolfo Mota contratou R$ 152,9 mil. A candidata Carol Scarpelini (Podemos) foi a mais modesta entre os três maiores municípios, com gastos de R$ 2,5 mil.
Entre os três municípios, Ivaiporã é que teve a campanha mais modesta. Os quatro candidatos ao pleito somaram gastos na ordem de 278,3 mil. O valor é pouco mais da metade do teto de gastos individual determinado pelo TSE, que determinou que cada candidato gastasse até R$ 476.084,52 na campanha. O prefeito eleito Carlos Gil (PSD) gastou R$ 133,6 mil, seguido do atual prefeito Miguel Amaral (Republicanos), que declarou R$ 63,4 mil. 
Os números devem sofrer alterações, tendo em vista que as prestações de contas finais referentes ao primeiro e ao segundo turno de todos os candidatos e partidos políticos podem ser entregues até 15 de dezembro de 2020, segundo novo prazo determinado pelo  TSE.