POLÍTICA

min de leitura - #

Com pré-candidatura própria, Psol de Apucarana quer consolidar espaço

DA REDAÇÃO

| Edição de 01 de agosto de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

Fique por dentro do que acontece em Apucarana, Arapongas e região, assine a Tribuna do Norte.

Professor de História e militante da esquerda. É assim que se define o pré-candidato a prefeito de Apucarana, Marcelo Nunes de Lima, pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol). Ele e a professora aposentada Malu Domingues são os representantes do partido na disputa pelo Executivo de Apucarana – prefeito e vice, respectivamente.

A escolha de ambos para a eleições desse ano se deu, segundo eles próprios, porque o Psol optou pelos filiados mais conhecidos no meio político e também pelos que já têm experiência em outras campanhas. 
“Vínhamos desde o ano passado conversando a respeito da possibilidade de chapa própria para a campanha”, ressalta Marcelo.
O professor já foi candidato por Apucarana a deputado estadual pelo Psol em 2018. No entanto, assim como sua pré-candidata a vice, iniciou a carreira no Partido dos Trabalhadores (PT).
Ele diz ainda que a ideia é consolidar o espaço do partido na política local. “Enquanto esquerda, pensamos que o partido deve buscar sua identidade e divulgar que há um programa de governo pelo município a ser apresentado junto com nossos candidatos à Câmara”, relata.
O partido aposta em novidades para Apucarana nestas eleições e apresenta o chamado “Mandato Compartilhado”. O formato de composição parlamentar consiste na eleição de um vereador que deve dividir, desde projetos a serem apresentados para votação, até verbas de gabinete. 
“Em um acordo firmado em cartório, o vereador eleito dividiria entre outras duas ou três pessoas, desde as responsabilidades do trabalho como preparação de propostas a programas de cada grupo de interesse”, explica Malu.