A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) definiu a condenação de Lula, seu antecessor no cargo, como “um escárnio”.
Em nota divulgada ontem, a petista disse que a sentença proferida pelo juiz Sergio Moro é “uma flagrante injustiça e um absurdo jurídico que envergonham o Brasil”.
Dilma, também citada na Lava Jato, chama seu colega de partido e padrinho político de “inocente”. Responsabiliza “setores da grande imprensa” por um “roteiro pautado” para cassar os direitos políticos do petista, pré-candidato à presidência em 2018.
“As garras dos golpistas tentam rasgar a história de um herói do povo brasileiro. Não conseguirão.”
Em discurso na tribuna do Senado, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), disse ontem que a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é “política”, “sem provas” e tem como objetivo inviabilizar a candidatura do líder petista à presidência da República em 2018.
“Como o Lula pode ser dono de um tríplex se não tem o registro de imóveis no nome dele? Como o Lula pode ser dono de um tríplex que não tem sequer a vontade de ele comprar documentada? Não tem provas de que esse apartamento é do Lula”, criticou Gleisi.
Além dos 9 anos e meio de prisão, a sentença de Moro proíbe Lula de exercer cargo ou função pública por 19 anos. “Se vocês querem tirar o Lula da vida política, sejam decentes, sejam corajosos, lancem um candidato e disputem nas urnas”, discursou.
Gleisi fez ainda críticas ao juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância. Para ela, a decisão de Moro de condenar Lula é uma “prestação de contas” do magistrado aos meios de comunicação e com a opinião pública.
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