POLÍTICA

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Em audiência da ANTT, Junior da Femac pede tarifa baixa e exclusão de pedágio

DA REDAÇÃO

| Edição de 25 de fevereiro de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) promoveu ontem a primeira audiência pública - por vídeo conferência -, sobre a nova concessão de rodovias pedagiadas no Paraná, que deve vigorar a partir de 2022. E, neste início do debate sobre o modelo de concessão proposto pelo Ministério de Infraestrutura e Logística, o prefeito de Apucarana. Junior da Femac (PSD), foi o único prefeito do Paraná a participar da discussão.

Na sua participação, com cinco minutos de duração, Junior da Femac teceu duras críticas à concessão denominada de anel de integração rodoviária do Paraná nos últimos 24 anos. “Foram mais de duas décadas de promessas não cumpridas e de obras não realizadas. Apucarana perdeu o seu contorno leste que estava contratado na concessão e ninguém deu satisfação sobre isso. Aliás, essa concessão prejudicou demais o Paraná, com as tarifas mais caras do Brasil”, afirmou o prefeito de Apucarana.
Segundo Junior da Femac, a proposta da nova concessão deve ser discutida com transparência e profundidade. “As cidades do Norte do Paraná foram planejadas e construídas interligadas, separadas uma das outras por 10 ou 15 quilômetros. Trata-se de um eixo urbano, e não dá para admitir em hipótese alguma a implantação de mais praça de pedágio neste trecho, conforme está previsto para a BR-376, entre Califórnia e Apucarana”, argumentou o prefeito, acrescentando ainda que “a região não irá aceitar mais uma porteira no desenvolvimento do Vale do Ivaí”.
Junior lembrou que os usuários da Rodovia do Café já pagaram muito em quase 25 anos, e ainda esperam a duplicação de 56 quilômetros que faltaram na ligação entre Apucarana e Ponta Grossa. “Já existem cinco praças de pedágio na BR-376 até Curitiba e não se pode penalizar mais os paranaenses. Queremos, efetivamente, tarifas menores, por favor atendam isso”, concluiu o prefeito de Apucarana. 
Ainda ontem, ao final do primeiro dia da audiência pública, o superintendente do Ministério da Infraestrutura e Logística, Guilherme Bianco, respondeu o questionamento do prefeito Junior da Femac. Ele explicou que a localização da praça de pedágio prevista para a BR-376, entre Califórnia e Apucarana, não é definitiva e que poderá ser descolada para um trecho mais adiante da rodovia, mais distante de áreas urbanas.