POLÍTICA

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Em evento com empresários, Alvaro critica atual sistema político

Agência Brasil

| Edição de 15 de agosto de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Convidado para apresentar, em Brasília, suas propostas para empresários das oito entidades que compõem a União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs), o candidato Alvaro Dias (Podemos) fez ontem críticas ao atual sistema político e voltou a repetir o discurso de "refundar a República". Dias disse ainda que vai combater a corrupção e institucionalizar a Operação Lava Jato, que, de acordo com ele, prendeu "os barões que assaltaram a República”.

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Sobre como melhorar o ambiente de negócios no País, o senador paranaense ressaltou que a questão passa por uma grande reforma tributária, com redução de tributos e tributação mais na renda que no consumo.
No tema eficiência do Estado, o candidato destacou desafios nas áreas fiscal, de investimento e da produtividade. Ele disse, se for eleito, já no início de 2019, irá criar um limitador emergencial de despesas e fazer um corte de 10% em todos os gastos. "No segundo ano, faremos o ajuste estrutural, com orçamento de base zero”, completou. Segundo Dias, há um desperdício de mais de 10% nos recursos do governo, "sem contar o que é perdido por causa da corrupção".
Alvaro Dias voltou a defender as reformas política, tributária e previdenciária. Essa última, como saída para cortar despesas e reduzir o déficit das contas públicas. Ainda para equilibrar a Previdência, Dias propõe instituir contas individuais capitalizadas. “Com os recursos da privatização, teremos um fundo para essa capitalização”, disse.
O candidato prometeu ainda privatizar empresas e diminuir o número de ministérios. Para a reforma política, defendeu um "Congresso mais enxuto, econômico e com qualidade". Na área de urbanismo e serviços essenciais, ele disse que pretende trabalhar com as parcerias público-privadas e concessões para serviços e obras que melhorem a vida das pessoas nas cidades.
Na área da saúde, o presidenciável avaliou que "o problema não é dinheir