POLÍTICA

min de leitura - #

Estudo do governo federal prevê praça de pedágio em Califórnia

DA REDAÇÃO

| Edição de 20 de janeiro de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

Fique por dentro do que acontece em Apucarana, Arapongas e região, assine a Tribuna do Norte.

A Frente Parlamentar sobre os Pedágios da Assembleia Legislativa do Paraná vai realizar uma série de ações para tentar mudar o novo modelo de pedágio proposto pelo Governo Federal para as estradas paranaenses. 

O estudo apresentado prevê, por exemplo, a licitação de mais de 3,3 mil quilômetros de rodovias estaduais e federais em seis lotes. Serão 42 praças de pedágio, 15 a mais das atualmente existentes. 
Na região Londrina e Apucarana, por exemplo, estão programadas novas praças de cobrança na PR 445, entre Londrina e Mauá da Serra, e no município de Califórnia, entre Apucarana e Mauá da Serra, num trecho já duplicado. “É uma afronta ao Norte do Paraná, com mais tarifas que praticamente vão manter os mesmos valores de pedágio cobrados hoje”, diz o deputado Tercilio Turini (Cidadania). 
A previsão é de que sejam investidos R$ 42 bilhões e que em 10 anos sejam duplicados mais de 1,8 mil quilômetros de vias. 
A Frente Parlamentar sobre os Pedágios pretende realizar uma série de ações para barrar o novo modelo de pedágio proposto pelo Governo Federal. Entre elas está a realização de uma série de audiências públicas pelo Estado para informar a população sobre o modelo híbrido, o pedido de urgência na tramitação do projeto que trata da tarifa por menor preço, anexação das matérias que tratam do tema, além da realização de campanhas alertando sobre o modelo em discussão. 
Os deputados se reuniram de forma remota nesta terça-feira (19) para debater a modelagem apresentada pelo Executivo federal. As atuais concessões vão até novembro de 2021.
De acordo com a nova proposta de pedágio do Governo Federal, mantém-se a cobrança de taxa de outorga e se limita o desconto máximo que os concorrentes podem apresentar. No documento entregue à bancada federal do Congresso Nacional, o primeiro critério da licitação é o desconto nas tarifas. Esse desconto está fixado entre 15% a 17%, dependendo do lote.