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No Paraná, 181 vão concorrer com candidaturas pendentes

Editoria de Política

| Edição de 20 de setembro de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) divulgou ontem a relação e um balanço dos candidatos que tiveram os registros de suas candidaturas deferidos e indeferidos para as eleições do dia 7 de outubro. 

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Dos 1.288 pedidos de registro de candidatura apresentados, 1.064 foram aprovados. Outros 181 nomes foram considerados aptos a concorrer e vão estar nas urnas eletrônicas, em outubro, mesmo com julgamento definitivo pendente, segundo o TRE-PR.
De acordo com o órgão, 14 candidatos foram impedidos de concorrer. Outros 62 tiveram as candidaturas indeferidas, mas entraram com recurso, e poderão disputar; e 115 ainda dependem de decisão do TRE, mas serão julgados somente depois das eleições; e 4 foram aprovados, porém houve interposição de recurso contra aprovação do TRE. Outros 29 desistiram de concorrer depois de fazer o registro.
Dos candidatos a deputado federal e estadual da região de Apucarana, o único que está com julgamento pendente é Carlos Alberto Lopes Cardoso (PRP), o Carlinho, de Ivaiporã. O prazo para julgar as impugnações terminou na última segunda-feira.
Entre as candidaturas que não tiveram julgamento concluído, e devem ser julgadas depois das eleições, está a do ex-governador Beto Richa (PSDB), que concorre ao Senado. A impugnação, ou contestação, foi feita pelo Ministério Público Eleitoral e partidos adversários.
Um dos processos está em sigilo. É referente à condenação de Richa por escala não autorizada em Paris em 2015 durante viagem oficial. O TRE negou tornar Richa inelegível, mas o MPE entrou com recurso. 
Outra ação foi movida pelo MDB do senador Roberto Requião, candidato à reeleição, que questiona a atuação de Richa em eventos oficiais do governo mesmo após ter se desincompatibilizado. De acordo com o TRE, não houve tempo hábil para concluir os julgamentos. O registro de Richa, portanto, está sub judice, ou seja, o nome do candidato vai para a urna e depois será julgado.

CHAPA DO PSL
Entre os outros casos, a chapa majoritária do PSL, partido do candidato a presidente Jair Bolsonaro, está praticamente toda contestada no Paraná. A candidatura de Ogier Buchi, ao governo, foi indeferida pelo TRE. Por unanimidade, os magistrados do Tribunal acataram impugnação da Executiva Nacional do partido, que contestou o registro individual do próprio candidato. A ação do partido, segundo a Executiva, foi motivada por uma decisão de Bolsonaro.
Ogier Buchi é o único entre os dez candidatos ao governo do Paraná que teve a candidatura indeferida. Ele declarou que vai recorrer e, por enquanto, segue autorizado a manter a campanha sub judice até decisão final do Tribunal Superior Eleitoral.
A candidata do PSL ao Senado, Rolelaine Ferreira, também teve o registro indeferido. O motivo, segundo o TRE, é ausência de documentos obrigatórios ao registro. O outro candidato ao Senado do PSL, Professor Wilson Picler, desistiu de concorrer. Já a candidata ao governo pelo PCO, Priscila Ebara, está com seu pedido de registro pendente de julgamento.

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