POLÍTICA

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Padilha nega irregularidades no término do governo Temer

Da redação

| Edição de 04 de janeiro de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O ex-ministro da Casa Civil Eliseu Padilha saiu em defesa nesta sexta-feira do ex-presidente Michel Temer (MDB) e rebateu acusação de que houve movimentação incomum de exonerações e recursos no final do governo passado.

Em nota à imprensa, ele afirmou que "não houve e não há nenhuma anomalia nas decisões de execução orçamentária" e que tudo está "regularmente autorizado por leis orçamentárias".
Após a primeira reunião ministerial do governo, na quinta-feira, o novo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que o volume de iniciativas feitas no final da administração passada "causou estranheza" e que o presidente Jair Bolsonaro pediu para verificá-las.
"Com a absoluta clareza, no governo Michel Temer, em dezembro, não houve e não há nenhuma anomalia nas decisões de execução orçamentária, através de empenhos e pagamentos, pois tudo está regularmente autorizado por leis orçamentárias tempestivamente aprovadas pela Comissão de Orçamento do Congresso Nacional", disse.
No documento, Padilha ressalta que, a previsão inicial, era de que haveria um déficit de R$ 159 bilhões no ano passado, mas que ele deve fechar entre R$ 125 bilhões e R$ 130 bilhões.
"Portanto, o governo economizou em gastos em 2018 cerca de R$ 30 bilhões, mesmo com elevadíssimo grau de realizações", afirmou.
Ele disse ainda que é normal que, ao final do ano, seja feita uma avaliação das contas, com a transferência de recursos das pastas que tiveram menor para as que tiveram maior execução orçamentária. 
"Presumimos que isso deverá acontecer agora em 2019, no atual governo, que, certamente, também vai querer a melhor eficácia da execução orçamentária", disse. (AGÊNCIA BRASIL)