POLÍTICA

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Para deputado, denúncias fortalecem pequenos partidos

Edison Costa

| Edição de 14 de abril de 2017 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O deputado estadual Missionário Ricardo Arruda (DEM), que é da Região Metropolitana de Curitiba, participou neste início de semana, em Apucarana, da Convenção Estadual da Igreja Evangélica Assembleia de Deus. Aproveitando sua estada em Apucarana, ele cumpriu também uma agenda política através de reuniões com lideranças do seu partido e visitas à Prefeitura e empresas, entre as quais a Tribuna do Norte, na manhã de ontem.

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Arruda, que na condição de suplente do PSC já ocupou uma vaga de deputado federal por cinco meses em 2013, no lugar de Edmar Arruda, hoje é deputado estadual pelo DEM. No entanto, ele já trabalha na estruturação do Partido Ecológico Nacional (PEN) no Paraná, que até então estava nas mãos de Wilson Picler. A comissão provisória do PEN no Estado está sob responsabilidade de seu assessor parlamentar Fábio Manfrin.
Arruda acredita que, diante dos últimos acontecimentos em nível nacional, com o envolvimento de grandes partidos em atos de corrupção denunciados no âmbito da operação Lava Jato, pequenas siglas que não tenham cometido nenhum ato ilícito devem se fortalecer nas próximas eleições. No seu entendimento, os eleitores deverão dar preferência a candidatos pertencentes a partidos de maior credibilidade.
O PEN, conforme assinala, não tem ninguém envolvido em processo de corrupção.
Arruda considera que o que está acontecendo hoje no País é resultado da velha e falida política, baseada na politicagem. “A política vem de Deus para servir ao povo. Já a politicagem atende a interesses de grupos. O que se vê hoje é que a politicagem está acima da política”, avalia.

PROJETOS
Na Assembleia Legislativa, Arruda diz já ter apresentado e aprovados oito projetos de lei, todos visando melhorias da qualidade de vida da população. Entre os quais, ele cita o que isenta do pagamento de pedágio em rodovias do Paraná pessoas portadoras de doenças graves e degenerativas, lei que já está em vigor desde 2015.
De acordo com o parlamentar, desde quando virou lei, pelo menos 40 mil veículos transportando passageiros desta natureza tiveram passagem livre nas praças de pedágio do Estado.
Outro projeto seu que também virou lei é o que proíbe a utilização de animais para testes em laboratório de cosméticos.