POLÍTICA

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Para Fiep, reforma política da Câmara não é a desejável

Editoria de Política

| Edição de 13 de agosto de 2017 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A proposta de eeforma política aprovada por uma comissão especial da Câmara dos Deputados, na madrugada de quinta-feira, favorece a manutenção no poder de quem já possui mandato e enfraquece a democracia brasileira. A opinião é do presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, que critica especialmente a possibilidade de aumento de recursos públicos que seriam destinados aos partidos políticos para financiar campanhas eleitorais.
O texto aprovado pela comissão, que foi apresentado pelo relator da reforma na Câmara, deputado Vicente Candido (PT-SP), dobra os recursos públicos destinados ao financiamento das eleições. O deputado aumentou de 0,25% da receita líquida para 0,5% da receita os recursos orçamentários destinados ao Fundo Especial de Financiamento da Democracia, que passaria a custear as campanhas. A estimativa é que o fundo previsto na proposta receba cerca de R$ 3,6 bilhões no ano que vem.
“A União encontra imensas dificuldades para cobrir o rombo das contas públicas, o que tem comprometido a aplicação de recursos em áreas absolutamente essenciais para a população”, afirma Campagnolo. “Mesmo assim, muitos políticos parecem preocupados apenas em defender interesses pessoais ou partidários”, diz.