O senador Alvaro Dias (Pode-PR) afirmou ontem em Plenário que, ao discutir a constitucionalidade ou não do afastamento de parlamentares sem aval do Congresso, o Supremo Tribunal Federal não trata apenas da interdependência entre os Poderes da República. Mas do anseio da população contra os privilégios concedidos a políticos acusados de envolvimento em irregularidades. Alvaro Dias fez referência ao julgamento sobre a possibilidade de medidas cautelares, como as que foram impostas pelo STF ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), que foi afastado do mandato. “Creio que essa questão deve ser colocada num contexto amplo. O debate é superior àquele que se cinge apenas um parlamentar, que circunstancialmente está sendo a causa desse debate. Eu imagino que seja preciso fazer a leitura do que se passa no País e, sobretudo, repercutir as aspirações da sociedade brasileira, que não admite mais privilégios a autoridades”, afirmou.
Para o senador paranaense, os cidadãos é que devem opinar se são favoráveis ou contrários aos privilégios concedidos às autoridades de qualquer Poder da República. Alvaro disse que todos devem se opor aos privilégios, uma vez que, segundo a Constituição, todos são iguais perante a lei.
“E quando nós admitimos diferenças, quando assimilamos prerrogativas especiais a determinados setores da sociedade, às autoridades que se colocam em patamar de superioridade, certamente nós estamos decidindo que não somos iguais perante a lei”, concluiu.
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