POLÍTICA

min de leitura - #

Pezão é preso por corrupção em mais uma etapa da Lava jato

Folhapress

| Edição de 29 de novembro de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

Fique por dentro do que acontece em Apucarana, Arapongas e região, assine a Tribuna do Norte.

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (MDB), foi preso na manhã de ontem na Operação Boca de Lobo, desdobramento da Operação Lava Jato no estado. Ele é suspeito de ter participado do esquema de corrupção de seu antecessor, Sérgio Cabral.
Ele é alvo de um mandado de prisão preventiva expedido pelo ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Félix Fischer. Ele foi preso no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador, e levado para a Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, na praça Mauá. Antes, tomou banho e café da manhã servido por garçons do governo.
Pezão é o quarto ocupante do Palácio Guanabara a ser preso. Antes dele foram alvo Cabral, e os ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho - os dois últimos por ações sem relação com a Lava Jato, mas com a Justiça eleitoral.
A Procuradoria-Geral da República afirma que, solto, o governador “poderia dificultar ainda mais a recuperação dos valores, além de dissipar o patrimônio adquirido em decorrência da prática criminosa”.
Pezão foi apontado pelo economista Carlos Miranda, delator que afirma ter sido o gerente da propina de Cabral, como beneficiário de uma mesada de R$ 150 mil durante a gestão do ex-governador (2007 a 2014).