POLÍTICA

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Prefeitos debatem segurança nos municípios do Vale do Ivaí

Editoria de Política

| Edição de 27 de maio de 2017 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Reunidos ontem em Rosário do Ivaí, os prefeitos integrantes da Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi) discutiram ontem o problema da insegurança na região. Os municípios têm sofrido nos últimos anos com sucessivos ataques das quadrilhas especializadas em assaltos a banco. O encontro contou com a presença do coronel Francisco Cardoso, comandante do 10º Batalhão da Polícia Militar (BPM), de Apucarana. 

Imagem ilustrativa da imagem Prefeitos debatem segurança nos municípios do Vale do Ivaí


O prefeito de Rosário do Ivaí, Ilton Shiguemi Kuroda (PSC), fez um relato emocionado do clima de medo da população em função dos assaltos e explosões de caixas eletrônicos. Ele providenciou inclusive um vídeo com o relato da imprensa do Paraná em relação à ação das quadrilhas em Rosário, Borrazópolis, Rio Branco do Ivaí e Faxinal.
O coronel Francisco Cardoso disse que dois tipos de quadrilhas estavam agindo na região. “Uma especializada em explodir caixas eletrônicos com dinamite; outra agia muito bem armada, ao estilo do novo cangaço, com armas de grosso calibre e fazendo reféns na fuga”, explicou.
Segundo o coronel, alguns bandidos já foram presos e outros morreram em confronto com a Polícia Militar. “Nosso serviço de inteligência conseguiu avançar bastante, identificando alguns elementos”, revelou.
Porém, ele admitiu que somente após receber fuzis e submetralhadoras de grosso calibre foi possível enfrentar as quadrilhas. “Os bandidos tinham fuzis com alcance de até 800 metros, enquanto a polícia atuava com carabinas, podendo alcançar apenas 50 metros”, diz.
“Hoje a PM está bem equipada e com seu serviço de inteligência vem monitorando suspeitos e agindo de maneira rápida”, concluiu, admitindo que “não dá para garantir que os assaltos vão acabar, mas estamos evoluindo de forma contínua”.
COLETA DE LIXO
Prefeitos também debateram a proposta da Sanepar de incluir a cobrança da taxa de lixo na conta de água. Atualmente, só Apucarana, Ivaiporã, Marilândia do Sul e São João do Ivaí têm este tipo de convênio.
A convite do presidente da Amuvi, prefeito Beto Preto (PSD), de Apucarana, o assessor técnico da Sanepar, Luiz Pedroso, fez uma explanação de como funciona a cobrança da taxa por meio da conta de água e as vantagens para os municípios. Segundo ele, o maior problema para as prefeituras que cobram a coleta do lixo no carnê do IPTU é uma inadimplência de até 40%. A Sanepar assegura que com a parceria, as prefeituras podem triplicar ou até quadriplicar a arrecadação para custear a coleta de lixo.