Acriminalidade no campo será tema de uma reunião hoje, às 18h30, no Sindicato Rural Patronal de Apucarana. O encontro deve contar com a presença dos prefeitos de Apucarana, Junior da Femac (MDB), de Cambira, Emerson Toledo (MDB), e de Califórnia, Paulo Wilson Mendes (União Brasil).
Segundo o presidente do sindicato, Geraldo Maronezi, a reunião contará também com a participação de representantes da Patrulha Rural Comunitária, do 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM), além de produtores rurais que pertencem à base da entidade.
Segundo ele, o objetivo é discutir ações com a PM, produtores rurais e prefeitos para aumentar a segurança nas propriedades de Apucarana, Cambira e Califórnia, que fazem parte da base de atuação do sindicato.
“Os casos de criminalidade voltaram a acontecer na região mais recentemente após um período de tranquilidade no começo do ano. E isso gera preocupação para todos. O nosso objetivo é discutir alternativas para reduzir a criminalidade junto com a PM, prefeitos e também com os produtores rurais”, diz Maronezi.
Ele destaca o trabalho desempenhado pela Patrulha Rural da PM, mas afirma que é necessário ampliar os investimentos. Por isso, a presença dos prefeitos é importante para buscar apoio politicamente, visando ampliar o efetivo da PM destinado ao patrulhamento das propriedades rurais e também para melhorar a estrutura da corporação.
Além de Apucarana, Califórnia e Cambira, a Patrulha Rural Comunitária do 10º BPM é responsável pelo policiamento de mais nove municípios: Jandaia do Sul, Novo Itacolomi, Mauá da Serra, Marilândia do Sul, Rio Bom, Kaloré, Marumbi, São Pedro do Ivaí e Bom Sucesso.
Segundo o 10º BPM, são três equipes trabalhando diariamente na visitação aos moradores do campo e no atendimento de ocorrências contra o patrimônio rural. As equipes percorrem em média 4.200 quilômetros de estradas mensalmente. A título de comparação, a cidade de Apucarana tem em torno de 600 quilômetros de estradas rurais.
“A finalidade dessa reunião é ter uma conversa para melhorar o efetivo e até alertar os produtores sobre a importância de investir em segurança nas suas propriedades”, completa Maronezi.