POLÍTICA

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Ratinho Junior defende mais parcerias com os municípios

Fernanda Neme

| Edição de 14 de julho de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022
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O pré-candidato do PSD ao governo do Estado, Ratinho Júnior, participou ontem de evento político em Arapongas. Recepcionado pelo prefeito Sérgio Onofre da Silva (PSC), ele se reuniu com prefeitos e lideranças políticas da região em almoço na Chácara Toca do Lobo, no Jardim Tropical. 

Durante o encontro, Ratinho Júnior defendeu a importância da parceria entre o governo estadual e os municípios. “Quando fui secretário estadual (Desenvolvimento Urbano), construímos uma grande aliança com os prefeitos. Fizemos obras no Paraná todo e batemos recordes de recursos liberados nos municípios. Quero ampliar esse trabalho no governo”, disse Ratinho, que é deputado estadual. 

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No próximo dia 21, o PSD realiza em Curitiba sua convenção e Ratinho comentou que o partido já tem alianças consolidadas. “Temos alianças fortes com vários partidos, como o PSC, PHS, PRB, PR, Avante e PV”, disse. Ele antecipou que o PSD deve manter sua convenção aberta até o prazo final para divulgação das candidaturas, que é 5 de agosto. “Temos bons nomes para vice. Isso dá tranquilidade para escolhermos até o prazo final”, assinalou. 
Ratinho Júnior também comentou a polêmica do reajuste do salário dos servidores públicos. “Foi um erro do governo não ter buscado o diálogo, no sentido de poder dar o reajuste de 2,76%, que era apenas a reposição da inflação”, afirmou Ratinho, em referência à decisão da governadora Cida Borghetti (Progressistas), que retirou da pauta a proposta de aumento de 1% para o funcionalismo após emenda da oposição com índice de 2,76%. O pré-candidato afirma que defende uma negociação de médio e longo prazos com os servidores. “É um erro sentar para negociar anualmente. É preciso planejar o reajuste para os quatro anos”. 
Sobre o futuro do pedágio, Ratinho Junior diz defender as licitações internacionais. “Não devemos repetir o erro do modelo atual do pedágio, isso deve servir de exemplo. Defendo licitações internacionais para que não tenha problema com empreiteiras regionais ou federais, assim como aconteceu na Lava Jato. Defendo que a tarifa diminua de 40% a 50% do que é hoje e as obras aconteçam logo na assinatura do novo contrato da nova concessão, porque um dos grandes erros é que jogaram os investimentos para 20 anos depois”, afirmou. 
O prefeito Sérgio Onofre comentou a vinda de Ratinho Júnior a Arapongas. “A verdade é que a parceria entre Ratinho Junior e Arapongas já existe há vários anos. Ele foi o deputado estadual que mais trouxe recursos para a cidade”, disse. 
O evento também contou com a presença do ex-governador Beto Richa (PSDB), pré-candidato ao Senado. No entanto, ele chegou ao local depois da saída de Ratinho Júnior. Ele não fez nenhuma menção à disputa estadual para sua sucessão - a vice-governadora Cida Borghetti é também pré-candidata ao governo do Paraná e o PSDB deve estar na chapa encabeçada pelo PP. Ele fez um discurso defendendo sua gestão no estado e falou sobre seus planos em eventual vitória em outubro (leia abaixo). 

Pré-candidato ao Senado, Richa defende atuação no governo 
O ex-governador Beto Richa (PSDB), pré-candidato ao governo do Paraná, chegou ao encontro político organizado pelo prefeito Sérgio Onofre da Silva (PSC), em Arapongas, após a saída do deputado estadual Ratinho Júnior (PSD), pré-candidato ao governo do Estado. 

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Richa fez um balanço do seu governo no Paraná e citou conquistas do Estado. “O Paraná, recentemente, foi apontado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) como o estado das regiões Sul e Sudeste que que mais diminuiu a pobreza e a miséria”. Ele também comentou que conseguiu reorganizar as finanças do governo. “Peguei o estado com R$ 4,5 bilhões em dívidas comprovadas pelo Tribunal de Contas e deixei o estado organizado, com as contas equilibradas e com orçamentos que garantem grandes investimentos em programas e obras importantes Paraná. Entreguei o governo (para concorrer ao Senado) com aplicações no Banco do Brasil que somam R$ 6,7 bilhões”, citou. 
Ao falar sobre sua pré-candidatura, ele fez críticas aos atuais senadores paranaenses. “Precisamos ter senadores que defendam os interesses do Paraná, porque toda vez que tínhamos demandas em Brasília, precisávamos recorrer a senadores de outros estados”, afirmou. Ele citou o bloqueio de recursos do programa Pró-Investe, do governo federal. “Todos estados tiveram acesso, com exceção do Paraná. Eram recursos financiados para obras de infraestrutura. Ninguém se apresentou no Senado para defender o interesse do Paraná. Tive que recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal), que determinou à Secretaria do Tesouro Nacional para que liberasse os recursos ao Estado”, afirmou.