POLÍTICA

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Região de Apucarana oficializa 23 candidatos a deputado

Edison Costa

| Edição de 19 de agosto de 2018 | Atualizado em 18 de agosto de 2018

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Passado o prazo para registro de candidaturas nas eleições de outubro deste ano, a região de Apucarana, que compreende 30 municípios, incluindo Arapongas, Sabáudia, Manoel Ribas e Ortigueira, confirmou a participação de 23 candidatos a deputados federal e estadual. 

Imagem ilustrativa da imagem Região de Apucarana oficializa 23 candidatos a deputado


O número de concorrentes à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa do Paraná é superior ao que havia sido divulgado no final das convenções partidárias (31 de julho) quando tinha 21 pré-candidatos e cinco a menos do primeiro levantamento feito pela Tribuna em abril, quando eram 28 interessados em disputar cargo eletivo. Hoje são 16 na disputa para deputado estadual e 7 a federal.
Dois pré-postulantes desistiram nas convenções: o vice-prefeito de Apucarana, Júnior da Femac (PDT), que pleiteava uma vaga na Câmara Federal, e o ex-prefeito de Faxinal, Adilson Silva Lino (PDT), que estava em pré-campanha em busca de uma cadeira na Assembleia Legislativa.
No entanto, outros três nomes novos foram oficializados pelos seus respectivos partidos durante as convenções e tiveram seus nomes registrados na Justiça Eleitoral: o funcionário público Sandro Adão (PDT) e o advogado Marcos Dias (PSL), ambos de Apucarana, que vão concorrer como candidatos a deputado estadual, e o vereador Agnelson Galassi (PHS), de Arapongas, que lançou seu nome como candidato a deputado federal.
Com a oficialização dos nomes, Apucarana, que é o maior colégio eleitoral da região, tem na disputa dez concorrentes a deputado estadual e dois a federal. Já Arapongas tem quatro postulantes a deputado estadual e um a federal.
Nos 30 municípios da região de Apucarana, são 360.782 eleitores aptos a votar nas eleições de 7 de outubro deste ano. Nos 399 municípios do Estado são 7,9 milhões de cidadãos aptos a participar das votações.
Em todo o Paraná, são 1.146 candidatos concorrendo nas eleições deste ano, dos quais 717 para a Câmara Federal e 429 para a Assembleia Legislativa do Estado.
Para a disputa das duas vagas disponíveis no Senado, são 14 candidatos que registraram seus nomes. Já para o governo do Paraná, são dez os concorrentes.
Todas essas candidaturas, em todos os níveis, ainda estão sendo julgadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TER-PR), que tem até o dia 17 de setembro para confirmar ou impugnar qualquer um dos postulantes. 

Mulheres são 30,7% no País
As candidaturas femininas nas eleições de outubro, em todo o País, chegam a 30,7%, o equivalente a 8.435, do total de 27.485 pedidos de registros encaminhados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O Centro-Oeste é a região com maior percentual 31,14%, depois o Sudeste (31,02%), Sul (30,84%), Nordeste (30,30%) e Norte (29,75%).
Pela legislação, 30% é o percentual mínimo de candidaturas do sexo feminino por partido. Em 2014, as mulheres representavam 8,1 mil, ou 31,1% das candidaturas. Apesar da baixa evolução, analistas políticos consideram positivo o percentual registrado e observam mudanças na forma como as eleitoras devem escolher seus candidatos.
De acordo com os dados da Justiça Eleitoral, a maioria das candidatas se declara branca (51,7%) e parda (33,4%). A maior parte tem entre 45 e 49 anos e nível superior completo. A quantidade de casadas e solteiras é praticamente igual: 40%.
Pelos dados, 61,7% das candidaturas são para vagas de deputadas estaduais, enquanto 30% para federais. Há apenas duas candidatas à Presidência da República – Marina Silva (Rede) e Vera Lúcia (PSTU) - e 29 para governos dos estados.
O cientista político Valdir Pucci avalia que não houve mudança significativa no número de candidaturas em comparação com as últimas eleições gerais de 2014. 
Porém, Pucci acredita que desta vez a aposta dos partidos políticos é que o eleitorado feminino vai preferir votar em mulheres. Nas disputas a vagas para deputados federais, estaduais e distritais, houve a preocupação do cumprimento da cota mínima dos 30% de candidaturas femininas exigidas por lei. (AGÊNCIA BRASIL)