POLÍTICA

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TJ corta incorporação de gratificações em Arapongas

Edison Costa

| Edição de 12 de agosto de 2017 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Atendendo ao pedido do Ministério Público do Paraná em Ação Direta de Inconstitucionalidade, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Paraná julgou inconstitucional o artigo 89 da Lei Municipal 4.451/2016 (Estatuto dos Servidores Públicos Municipais) de Arapongas. O artigo assegurava aos funcionários públicos municipais a incorporação de gratificação decorrente do exercício de funções de caráter transitório, desde que fossem desempenhadas por um determinado período de tempo (quatro anos consecutivos a dez anos alternados, conforme o caso).
Na mesma ação, mediante a aplicação do instituto do “arrastamento”, o TJPR reconheceu também a inconstitucionalidade parcial de outras quatro leis municipais anteriores à Lei 4.451/2016 e que também asseguravam a incorporação ilícita das funções gratificadas a mais de 200 servidores públicos.
A Ação Direta de Inconstitucionalidade, julgada na última segunda-feira, teve início depois da abertura de procedimento de controle de constitucionalidade pela 1ª Promotoria de Justiça Arapongas, logo após a promulgação da Lei 4.451/2016. A decisão do Tribunal não tem efeitos retroativos, obrigando o Município de Arapongas a realizar as correções na remuneração dos servidores atingidos somente a partir da data da decisão.
O atual procurador jurídico do Município, advogado Rafael Cita, informou que ainda não foi notificado sobre esta decisão do Tribunal de Justiça. Ele disse que o que sabe é apenas através de uma notícia publicada no site do MP e de um extrato a que tem acesso. Assim que tiver conhecimento do conteúdo da decisão poderá falar a respeito do impacto que isso poderá acarretar para os servidores e para a própria prefeitura.