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4 MESES DE COVID-19

DA REDAÇÃO

| Edição de 25 de julho de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Neste sábado a região completa exatamente quatro meses da primeira confirmação de coronavírus. De lá para cá, 27 municípios registraram casos da doença, acumulando um total de 2.560 diagnósticos positivos e 61 mortes em uma evolução que se aproxima do pico da pandemia. Até sexta-feira, Godoy Moreira e Rio Bom eram as únicas cidades sem moradores positivados para Covid-19. 

O primeiro município a entrar na rota do coronavírus foi Faxinal, em 25 de março. A primeira morte em decorrência da doença foi registrada em Arapongas, em 13 de abril. Sexta o município atingiu a marca de 1.028 casos e 26 mortes. Já Apucarana teve o primeiro diagnóstico positivo confirmado em 9 de abril e a primeira morte 10 dias depois. Até sexta-feira, eram 528 registros e 12 mortes. O terceiro maior município da região, Ivaiporã, também tem um número expressivo de casos. Até sexta eram 272 confirmações e 7 mortes.    
Em Arapongas, várias ações foram realizadas desde o começo da pandemia, afirma o secretário municipal de Saúde Moacir Paludetto. Ele destaca o decreto que fechou o comércio por 15 dias, a mudança sistemática no atendimento na rede de saúde, desinfecção de estabelecimentos e ampliação da capacidade de testagem com a criação de um centro que realiza, em média, 250 exames por dia. “Essa medida favoreceu o diagnóstico precoce da doença, permitindo ações mais rápidas como isolamento da população”, salienta. 
Para conscientizar a população, a secretaria ainda realiza uma carreata todos os sábados pela manhã, com orientações e distribuição de máscaras. “Sabemos que ainda existe uma parcela da população que não se conscientizou. É preciso que as pessoas se cuidem, que não fechem os olhos para as 26 mortes registradas”, sublinha.   
Em Apucarana, o diretor presidente da Autarquia Municipal de Saúde (AMS) Roberto Kaneta, destaca quatro bases de sustentação no enfrentamento do coronavírus. A primeira base está relacionada a criação do Pronto Atendimento do Coronavírus (PAC), que desde o início da pandemia realizou 6.990 atendimentos presenciais e por telefone. “Esse atendimento de centralizada permitiu com que a administração tivesse condição de manter todas UBSs em funcionamento, reduzindo o risco de contágio”, ressalta. 
Em segundo está o monitoramento de pacientes positivados e com suspeita de Covid-19, e em terceiro, as testagens que permitem o diagnóstico precoce da doença. Desde o começo da pandemia, foram realizados mais de 5.409 exames entre testes rápidos e RT-PCR. E o quarto pilar são as orientações sobre a importância das medidas de proteção.