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Duplicação da BR-376 repercute entre lideranças da região

Da Redação

| Edição de 22 de julho de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A conclusão da duplicação de cerca de 41 KM da BR-376 (Rodovia do Café), no trecho entre Apucarana e Mauá da Serra, passando por Califórnia e Marilândia do Sul deve trazer avanços econômicos para toda a região. A avaliação é feita por gestores e empresários da região. 
O prefeito  de Apucarana Junior da Femac lembrou que foram seis anos de espera pelo término das obras. Conforme relatou o prefeito, em março de 2013, o então prefeito Beto Preto – hoje secretário de estado da saúde – e ele próprio encamparam essa luta para a abertura da “frente norte” de duplicação da Rodovia do Café que, até então, havia liberado apenas a “frente sul”, partindo de Ponta Grossa.  “Um documento foi formulado, contendo as assinaturas de adesão de prefeitos de todos os municípios da Amuvi e também da Amepar, além de lideranças empresariais e do agronegócio de Maringá e Londrina”, comanta,    
Junior da Femac enalteceu ainda a campanha “Chega de mortes, duplicação já” lançada ainda nos anos 90 pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana. “A campanha também ganhou apoio da Tribuna do Norte e de todas as rádios locais, justificada principalmente pelos constantes acidentes e mortes neste trecho da rodovia”, afirmou. 
Para o atual presidente da Acia,Jayme Leonel, a duplicação é uma conquista muito significativa para o Norte e Noroeste do Estado, uma região com muitas cooperativas e empresas fortes em diversos segmentos. “É um trecho que tem uma movimentação intensa de veículos e a duplicação agiliza o escoamento da produção, diminuindo também o risco de acidentes”, opinou. 
O também empresário e ex-presidente da Acia, Armando Boscardin, avalia que a duplicação traz mais segurança para quem trafega no local e lembra que a obra foi alvo de campanha da Acia, antes mesmo da criação do Anel de Integração. “A rodovia é um corredor de exportação para o Porto de Paranaguá e caminho também para a capital. Fico feliz com a notícia, pois é uma luta de décadas e que nos últimos tempos tinha ficado meio esquecida. É uma conquista que se junta com a duplicação do Contorno Sul que está sendo finalizada, sendo motivo de alegria e satisfação”, comentou Boscardin. 
A obra traz impactos em outros setores. A irmã Geovana Ramos, diretora do Hospital da Providência de Apucarana, destaca a agilidade no transporte de pacientes do Vale do Ivaí para que cheguem mais rápido ao hospital. “Para os casos de emergência, todo minuto conta para uma vida ser salva. Possibilitará também a redução de acidentes e favorecerá o transporte logístico até Curitiba”, assinala. 
Para a empresária Carmen Lúcia Izquierdo, vice-presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), avalia agilizar a logística e garantir mais segurança ao transporte é fundamental para todo o estado. “A Fiep acompanha de perto a situação das estradas do Paraná, especialmente no que tange aos pedágios e planos de duplicação. A liberação de vários trechos duplicados, entre eles o de Mauá da Serra e Apucarana é de grande importância para a indústria paranaense”, opina. 

CICLO ENCERRADO

 O empresário e ex-presidente da Acia, Felipe Alexandre Felipe Neto, diretor-proprietário do Grupo Têxtil, diz que conclusão da duplicação é uma obra que fecha um ciclo de reivindicação antigo por parte dos empresários e lideranças políticas de Apucarana e Vale do Ivaí. “Uma conquista que melhora sobremaneira o fluxo entre o interior e a capital, baixando custo do frete e contribuindo para a mobilidade de todos que utilizam a rodovia”, disse. 
O empresário Sebastião Ferreira Martins, o “Tião da Femac”, diz que essa é uma das maiores conquistas de Apucarana e região nos últimos vinte anos. “Havia só a frente de obras do sul para o norte, a partir de Ponta Grossa, e nessa mobilização liderada pelo Beto e o Junior, conquistamos a frente norte”, enfatiza.