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Estudo da UEL revela que Arapongas tem 53 mil árvores

Renan Vallim

| Edição de 10 de dezembro de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Diagnóstico está sendo feito para elaboração do plano de arborização
O Plano de Arborização de Arapongas está na reta final de elaboração, de acordo com a Secretaria Municipal de Agricultura, Serviços Públicos e Meio Ambiente. Documento deve ser entregue em fevereiro de 2019. Um levantamento já foi finalizado e apontou que existem 53 mil árvores plantadas nas ruas e avenidas da cidade. Administração municipal deseja aumentar este número em 56%. A meta é plantar 68 mil árvores.

Imagem ilustrativa da imagem Estudo da UEL revela que Arapongas tem 53 mil árvores


De acordo com Luiz Gonzaga Pereira, secretário da pasta, o plano está sendo desenvolvido na cidade desde abril pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). O documento visa traçar um panorama das árvores plantadas nas ruas e avenidas do município, bem como embasar um plano de ação para aumento da arborização.
“Foram contadas, medidas e catalogadas todas as árvores da cidade, uma por uma. Agora, a UEL está fazendo a análise dos dados para identificar quais estão doentes, apresentando riscos para a população ou para tubulações subterrâneas. Estas serão suprimidas e darão lugar a árvores de porte médio, mais adequadas ao meio urbano. Eles também estão mapeando os bairros com maior déficit de plantas, que serão priorizados na fase de plantio”, diz.
Segundo ele, a situação encontrada é melhor do que o esperado. “Acreditávamos que Arapongas tinha de 25 a 30 mil árvores. Termos 53 mil nos dá mais tranquilidade, mas mesmo assim a situação demanda atenção. Cidades-modelo, como Maringá, Curitiba, João Pessoa e Goiânia, têm em torno de uma árvore por habitante. Queremos chegar neste índice”, destaca. Não foram contadas as árvores em varandas de residências, bosques ou parques, mas sim aquelas em ruas e avenidas.
O documento final do plano deve ser apresentado em fevereiro próximo. No mesmo mês, audiências públicas deverão ser realizadas para discutir a situação com a população. “Nossa intenção é preservar o que já temos e plantar novas árvores, que são tão importantes para o bem-estar de todos”, diz Gonzaga. (RENAN VALLIM)