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Fator econômico pode mudar formato das festas no futuro, dizem empresários

DA REDAÇÃO

| Edição de 05 de agosto de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A retomada do setor envolve sentimentos de otimismo, mas também de incerteza em relação ao formato dos eventos no futuro. Na opinião do empresário Simão Pedro da Silva, de Apucarana, o número de convidados continuará reduzido, não como medida preventiva de doenças, mas por questões econômicas. “As festas não voltarão a ser como antes, isso porque a pandemia gerou uma crise econômica, com aumentos abusivos em diversos itens. Antigamente nós fazíamos confraternizações com até 800 convidados e acho que as empresas não farão mais”, acredita. 

Já a empresária Simone de Oliveira Piccini, proprietária de uma empresa de locação de som e iluminação, de Arapongas, diz que o futuro em relação ao formato dos eventos é um grande ponto de interrogação, pois tudo depende de como o vírus se comportará no futuro. “Creio que se nós tivermos uma condição de circulação normal no país, em todas as áreas públicas, os eventos com públicos maiores serão permitidos”, acredita.
No momento, ela está muito contente com o impacto da liberação no setor, com aumento da procura por parte dos clientes. “Já sentimos a diferença, com certeza. Embora as pessoas marquem casamentos com antecedência de um ano, ou até mais, o que vinha atrapalhando era a incerteza em relação a pandemia. As pessoas estavam com medo de marcar a data e correr o risco de ter que cancelar. A publicação do decreto deu uma segurança maior às pessoas em nos procurar e reservar as datas”, explica.