O milho segunda safra deve movimentar R$ 12,45 milhões nos próximos meses nos 22 municípios da regional da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de (Seab) de Ivaiporã. Nesta semana, o Departamento de Economia Rural (Deral) confirmou a conclusão do plantio na regional. A cultura cresceu cerca de 2 mil hectares em comparação à temporada passada.
Em 2018, o milho de inverno foi semeado em área de 48 mil hectares. Na safra atual chegou a 50 mil ha, 4,1% a mais. No Paraná, até ontem o plantio havia chegado a 99% da área estimada de 2,2 milhões de hectares.
Conforme informações do engenheiro agrônomo Sérgio Carlos Empinotti, do Deral de Ivaiporã, dos 50 mil hectares plantados na regional 93% estão em fase de desenvolvimento vegetativo, 2% em germinação, enquanto 5% em fase de floração e frutificação.
“De modo geral, o estado da cultura é bom. Os últimos plantios sofreram um pouco com quase duas semanas sem chuva, porém já se recuperaram com as chuvas do final de semana de modo que a safra deve manter o rendimento estimado”, destaca.
Com o clima colaborando, a previsão do Deral é que os produtores colham 5,5 mil quilos por hectares com uma produção total de 275 mil toneladas, ou seja, 458 mil sacas de 60 quilos. Ontem, o milho era cotado a R$ 27,20 a saca de 60 quilos.
Ainda conforme Empinotti, a expectativa entre os produtores é de boa colheita com o milho de inverno, que pode para ajudar a equalizar o pouco rendimento da safra anterior. “A expectativa dos produtores é que continue assim para que possam recuperar as perdas constantes nas últimas safras”, destaca Empinotti.
PERDAS
A primeira safra de milho verão na regional da Seab de Ivaiporã, encerrada mês passado, apresentou queda de produção por conta da falta de chuva. Em área plantada de 10 mil ha. foram colhidos 70 mil toneladas do grão, uma média de 7 mil quilos por hectare, representando um perda de 12,5%. A previsão inicial do Deral para a safra com ambiente climático favorável era de 8 mil quilos por hectare.
A última temporada do milho de inverno em 2018, também foi marcada por estiagem forte nos meses de abril e maio e derrubou a produtividade. Era esperada na área cultivada de 48 mil hectares uma produção de 240 mil toneladas, porém foram colhidos apenas 166 mil toneladas, uma quebra na produção de 31%.