O número de casamentos civis caiu 1,24% nos cinco maiores municípios da região em 2017, no comparativo com 2016. No mesmo período, os divórcios subiram 15,45% em Apucarana, Arapongas, Ivaiporã, Jandaia do Sul e Faxinal. No Paraná, a queda no número de casamentos foi maior, chegando a 3,94%. Já o aumento de divórcios ficou em um patamar menor, atingindo um índice de 5,44%.
Os números referentes aos casamentos civis, que não englobam as cerimônias religiosas, são da Associação dos Notários e Registradores do Estado do Paraná (Anoreg-PR). Já o levantamento do número de divórcios, em que não são contabilizados os processos feitos por meio judicial, fica por conta do Colégio Notarial do Brasil - Conselho Federal (CNB-CF). Nos cinco municípios pesquisados, foram ao todo 1.997 casamentos em 2017, contra 2.022 em 2016. Já os divórcios passaram de 233 para 269.
Arapongas foi a cidade que registrou a maior alta nos divórcios. Foram 95 em 2017, crescimento de 53,23% em comparação com o período anterior, que registrou 62. Em Jandaia do Sul, o aumento foi de 50%, passando de 14 para 21. Apucarana teve alta de 9%, indo de 100 para 109. Em Faxinal e Ivaiporã, houve redução. No primeiro município, foram 23 divórcios em 2016, contra 17 em 2017, queda de 26,09%. Já no segundo, redução de 20,59%, passando de 34 para 27.
Já a maior redução no número de casamentos foi em Jandaia do Sul. O município registrou 263 matrimônios em 2016, contra 193 no ano seguinte, resultando em queda de 26,62%. Em seguida está Faxinal, que registrou 197 casamentos em 2016, contra 162 em 2017, obtendo redução de 17,77%. Ivaiporã teve queda de 6,33%, com 222 atos em 2017 e 237 no ano anterior.
Em Apucarana, a queda ficou em 6,14%, com 684 registros de união em 2016 e 642 em 2017. Já Arapongas foi a única cidade do levantamento que registrou um índice positivo. Foram 778 casamentos registrados no município em 2017, um aumento de 21,37% em comparação com os 641 matrimônios civis do ano anterior.
PARANÁ
No Paraná, os casamentos caíram 3,94%, passando de quase 61,5 mil em 2016 para 59 mil no ano seguinte. Já os divórcios aumentaram 5,44%, indo de pouco mais de 8,8 mil para 9,3 mil.
Divórcios extrajudiciais podem ser feitos em um tabelionato caso não haja bens a partilhar. É necessário que as partes apresentem todos os documentos exigidos e estejam acompanhados por um advogado. Podem se divorciar em um tabelionato de notas os casais sem filhos menores ou incapazes. Já aqueles que têm filhos com menos de 18 anos devem estar com questões como pensão, guarda e visitas já previamente resolvidas no âmbito judicial. Também é necessário que não exista litígio entre o casal.