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Obras da nova cadeia pública de Arapongas são iniciadas

DA REDAÇÃO

| Edição de 17 de novembro de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Após 20 anos de espera o novo prédio da Cadeia Pública de Arapongas começou a ser construído. A obra é resultado de uma articulação intensa do Conselho Municipal de Segurança (Conseg) do município, juntamente com a Administração Municipal e Governo do Estado. O projeto desenvolvido pela secretaria municipal de Obras de Arapongas se tornou piloto e será adotado pelo Estado para implantação em outras cidades do mesmo porte no Paraná.

O prédio está sendo construído em um terreno de cerca de 2 mil metros quadrados, doado pelo município na zona sul. O investimento é de R$ 7,3 milhões, financiado com recursos do Tesouro do Estado. A expectativa é que a obra leve 12 meses, sendo finalizada em julho de 2022. A nova unidade terá 136 vagas para presos masculinos.
A ordem de serviço foi assinada pelo governador Ratinho Junior em julho deste ano e, em agosto, os trabalhos de ajuste do terreno localizado no Parque Industrial da Zona Sul da cidade iniciaram. Agora, o prédio começa efetivamente a ser construído. 
Para o vice-prefeito e secretário de Obras de Arapongas Jair Milani, a construção do prédio representa, além da recompensa de uma luta de décadas da comunidade, um orgulho por se tornar um projeto piloto para o estado. “Nossa principal meta era tirar a cadeia pública do centro da cidade e agora, o novo prédio está sendo erguido em meio a um Parque Industrial, dando oportunidade para que, no futuro, sejam desenvolvidos projetos de ressocialização para os presos nas indústrias. O novo prédio está sendo erguido em local estratégico e nosso projeto desenvolvido pela secretaria de Obras de Arapongas se tornou modelo para todo o estado, sendo implantado em outras cidades do mesmo porte no Paraná”, disse Milani.
O presidente do Conseg Arapongas, Luiz Yokomizo afirma que ver o prédio da nova cadeia pública sendo levantado é um sonho realizado. “Nossa preocupação sempre foi uma rebelião ou fuga em massa na cadeia que hoje fica perto de casas e escolas, colocando a comunidade em perigo. Além disso, a cadeia é antiga, cheia de rachaduras e já coloca em risco a vida não apenas dos presos, mas dos agentes que ali trabalham. O Conseg está há mais de 20 anos cobrando isso da administração pública, e ver hoje essa obra iniciar, é um sonho realizado”, declarou Yokomizo. (COLABOROU LIS KATO)