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Polícia Civil prende suspeitos de assassinar dono de bar

Renan Vallim

| Edição de 14 de dezembro de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana apresentou ontem dois suspeitos de um homicídio ocorrido na noite de 21 de outubro, no Jardim Catuaí, na zona sul da cidade. Foram presos Jesus Jezio Correia, de 51 anos, e seu filho Lucas Henrique Pinto Correia, de 18 anos. Eles também respondem por tentativa de homicídio.

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Segundo a investigação da Polícia Civil, pai e filho mataram o comerciante Celso Marques, de 43 anos, mais conhecido como Celsão, dono de um bar na Avenida Nova Ucrânia. Celsão levou um tiro de arma calibre 20 na cabeça. Na oportunidade, outro homem que estava no bar foi ferido a tiro, mas se recuperou das lesões.
Segundo a polícia, o crime aconteceu dias após a vítima ter terminado um relacionamento. Os dois suspeitos teriam tecido comentários desrespeitosos sobre a ex-mulher da vítima, o que revoltou o dono do bar. Celsão, munido de canivete, teria ido tirar satisfações, chegando a esfaquear Jesus Jezio Correia. Cerca de 15 dias depois, os suspeitos teriam voltado ao bar para se vingar vingar.
“Há diversas provas que garantem que pai e filho são os autores dos crimes. Eles só não concretizaram o segundo homicídio porque a vítima correu”, relata o delegado-chefe da 17ª SDP, José Aparecido Jacovós.
A investigação ficou por conta de Roberto Francisco dos Santos, chefe da divisão de Homicídios. “Agradecemos o apoio da população, que nos ajudou a solucionar este caso. Recebemos diversas denúncias que nos levaram à captura dos dois suspeitos”, disse ele.
Em 2014, Jesus Jezio já havia sido preso após efetuar disparos de arma de fogo. Na época, a polícia apreendeu com ele quatro espingardas e centenas de munições. Na prisão de ontem, munições de vários calibres e também armas foram encontradas na residência dele.
ESTUPRO
A Polícia Civil também apresentou dois suspeitos de estupro de vulnerável. Um deles é suspeito de estuprar o enteado, de apenas 8 anos. A denúncia foi feita pelo avô da criança. “Meu neto foi obrigado a ter relações com o padrasto. Quando ele nos contou, procuramos imediatamente a polícia”, disse o avô.
O outro tinha um mandado de prisão espedido por ter cometido o crime há vários anos e foi preso pela Polícia Militar no Núcleo João Paulo II. (RENAN VALLIM)