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Registro de MEIs cresce quase 12%

DA REDAÇÃO

| Edição de 24 de junho de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O número de microempreendedores individuais (MEIs) cresceu 11,8% este ano nos dois maiores municípios da região. Dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) apontam 1.073 autônomos saíram da informalidade em Apucarana e Arapongas de janeiro a maio de 2021, contra 959 no mesmo período do ano passado. Segundo o Sebrae, boa parte do aumento tem influência da crise gerada pela pandemia do coronavírus que motivou pessoas a trabalharem por conta própria.

Em Apucarana, 710 microempreendedores formalizaram suas atividades, sendo que 180 encerraram suas empresas. O saldo do município é de 530 registros, 6% a mais que o ano passado que teve 500. Os cinco segmentos mais expressivos em 2021 são a confecção de peças de vestuário, comércio varejista, promoção de vendas, obras de alvenaria e facção de peças de vestuário. No geral, Apucarana conta com 6.830 microempreendedores ativos.
Em Arapongas, 768 MEIs foram formalizados e 225 deixaram de atuar no mesmo período, resultando em 543 novos microempreendedores neste ano 18,3% a mais que o ano passado que obteve saldo de 459. Os setores com maior número de empresas abertas são de promoção de vendas. Comércio varejista, obras de alvenaria, comércio varejista de móveis e salão de beleza. Em números absolutos, Arapongas computa 6.758 empreendimentos ativos. 
De acordo com o consultor do Sebrae Tiago Cunha, os MEIs registrados em 2021 envolvem pessoas afetadas pelo desemprego como também aquelas que estão atentas às necessidades do mercado e enxergaram na crise a oportunidade para abrir o próprio negócio.
“Vale lembrar que o empreendedor também empreende por oportunidade, não é só por necessidade. Muitos desses empreendimentos surgiram porque pessoas identificaram uma oportunidade de mercado, uma chance de fazer negócio e, consequentemente, acabaram se formalizando”, analisa o consultor.
Contudo, Cunha concorda que a pandemia do novo coronavírus contribuiu para a formalização de novos empreendimentos devido ao aumento do desemprego. “As pessoas buscaram soluções para manter a renda familiar. Não que isso seja uma tendência, pois o número de MEIs já vinha crescendo de forma gradativa antes da pandemia, mostrando que os municípios estão se apresentando como ambientes importantes para empreender”, assinala.