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Sindicatos discutem data base dos trabalhadores do vestuário

DA REDAÇÃO

| Edição de 18 de novembro de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Há dois meses, o Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana (Sivale) vem negociando com o Sindicato das Indústrias dos Trabalhadores de Apucarana (Stivar) o reajuste salarial da categoria. Ontem, durante reunião realizadas entre os dois sindicatos, o percentual oferecido foi de 3%, maior que o índice do INPC de agosto (2,94%).

Além deste percentual, a comissão negociadora ofereceu ao Stivar, que pede 4% de aumento nos salários dos trabalhadores, que espere até março de 2021 para uma reavaliação das condições socioeconômicas para que haja o aumento restante de 1%.
No entanto, conforme a presidente do Stivar, Maria Leonora Batista, de Apucarana, a proposta foi rejeitada. “Eles querem aumentar 3% agora e talvez aumentar 1% em março, dependendo de como o setor vai estar neste período. Porém, os trabalhadores já estavam achando 4% um valor baixo. Por isso, a proposta feita pelo Sivale não foi aceita. Teremos uma nova reunião com os trabalhadores para avaliar novamente e ver o que vamos fazer”, explica. 
Segundo o empresário Jayme Leonel, diretor do Sivale, essa proposta é um avanço nas negociações. “Isso nunca aconteceu, sempre nos reunimos anualmente para tratar da convenção, e agora teremos a oportunidade de dar um aumento agora e negociarmos um novo reajuste em março, quando saberemos como estará a situação econômica. Assim todos ganham”, ressalta Leonel.
Atualmente o piso salarial da confecção de Apucarana é um dos mais altos do estado do Paraná. O município emprega hoje mais de 15 mil trabalhadores formais e tem como data base de reajuste do piso em setembro.