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Vítimas podem ser veladas em cerimônia coletiva no Arena Condá

Folhapress

| Edição de 30 de novembro de 2016 | Atualizado em 02 de dezembro de 2016

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Cidade com pouco mais de 200 mil habitantes, o município de Chapecó amanheceu em choque. Além dos 19 atletas, vinte e cinco dirigentes do clube morreram no acidente, incluindo o presidente da agremiação Sandro Pallaoro.

Desde o início da manhã torcedores seguiram para a Arena Condá, sede do clube, que virou, ao longo do dia ponto de peregrinação para todo a cidade.

Imagem ilustrativa da imagem Vítimas podem ser veladas em cerimônia coletiva no Arena Condá

Ontem a tarde, o vice-presidente da Chapecoense e agora presidente em exercício do clube, Ivan Tozzo, afirmou que a expectativa é que o reconhecimento dos corpos pelos familiares seja feito em São Paulo e que seja realizado um velório coletivo no estádio do clube. Apenas Tozzo, e o vice-presidente do conselho deliberativo, Gelson Dalla Costa, não estavam no voo.

“O que a gente está fazendo é dar o maior apoio às famílias. Nossos médicos e advogados foram a São Paulo, para depois ir para a Colômbia. Para montar um QG. É difícil a liberação dos corpos”, comentou Tozzo.

Ontem, um voo fretado que sairia do aeroporto de Guarulhos com familiares das vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense foi cancelado. O voo, que era organizado pela CBF, foi suspenso porque os governos de Brasil e Colômbia acordaram que não haveria necessidade de deslocar um número grande de familiares para fazer reconhecimento dos corpos.

“Como não houve carbonização, pode ser facilitado o reconhecimento”, disse Jorge Pagura, presidente da comissão médica da CBF.