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16ª RS atinge 90% de taxa de ocupação de UTI

DA REDAÇÃO

| Edição de 30 de julho de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Covid-19 da 16ª Regional de Saúde (RS) de Apucarana atingiu 90% ontem. No Hospital da Providência, das 10 vagas, 9 estão ocupadas. Já no Honpar, em Arapongas, dos 20 leitos, 19 estão com pacientes internados. Na área da 22ª RS de Ivaiporã, a situação é mais confortável e a taxa está em 34%

A taxa de ocupação de enfermaria na 16ª RS está em 60%. Dos 20 leitos disponíveis no Hospital da Providência, 14 estão ocupados e dos 40 leitos disponíveis no Honpar, 22 estão sendo utilizados. 
De acordo com o chefe da 16ª RS, o médico Altimar Carletto, a regional faz parte da macrorregião Norte, que conta com o apoio de hospitais das cidades de Londrina, Ivaiporã, Jacarezinho e Cornélio Procópio. “A 16ª Regional de Saúde não está sozinha. Fazemos parte desta rede e as 5 regionais que compõem a macrorregião estão unidas. Juntos, temos 55% de taxa de ocupação de UTIs”, explica. 
O médico esclarece que a 16ª RS pode receber pacientes, como também pode enviar pacientes para outras regionais. “Ivaiporã por exemplo, tem 20 leitos e apenas dois ou três deles estão ocupados. Além disso, caso tenhamos escassez das vagas, poderemos ver com Maringá ou outros hospitais do Paraná, mesmo de outras macrorregiões”, acrescenta. 
Altimar ainda citou a possibilidade de aumentar 10 vagas de UTI para Covid-19, no Honpar. “Esse aumento será no máximo semana que vem”, complementa. 

IVAIPORÃ
Na 22ª Regional de Saúde (RS) de Ivaiporã, a taxa de ocupação de leitos ainda é considerada baixa. Das 26 vagas de UTI para pacientes com Covid-19, apenas 9 estão ocupadas, o que representa 34% dos leitos. Na enfermaria, dos 78 leitos disponíveis, 8 estão sendo utilizados, 10,2% do total. Para a Chefe da 22ª RS Eleane Rother, mesmo com as taxas sob controle, existe uma preocupação com a elevação nos números de casos. “Apesar do índice de ocupação de leitos ser considerado baixo, o avanço da doença nos preocupa. Por isso, acompanhamos diariamente os números da doença, pois tudo pode mudar de um dia para o outro”, explicou. (ALINE ANDRADE)