POLÍTICA

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Após rebaixamento de nota. Meirelles cobra reformas

Agências

| Edição de 12 de janeiro de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Após rebaixamento de nota, Meirelles cobra reformas 
No mesmo dia em que a Standard & Poor’s divulgou o rebaixamento da nota da dívida pública brasileira, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, aproveitou para pedir, em nota, o engajamento do Congresso na aprovação das reformas estruturais. Em nota, o ministro citou o comprometimento do governo com o ajuste fiscal e medidas aprovadas no Congresso no último ano. No fim de 2017, Henrique Meirelles pediu às agências de risco que aguardassem a votação da reforma da Previdência antes de reavaliar a situação do País. No entanto, o pedido não foi atendido.

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“Sempre contamos com o apoio e com a aprovação das medidas necessárias para o País pelo Congresso Nacional e temos certeza que o mesmo continuará a trabalhar em favor das reformas e do ajuste fiscal fundamentais para o Brasil”, diz trecho da nota em que o Ministério da Fazenda pede empenho dos parlamentares para aprovação das medidas.
No comunicado, o Ministério da Fazenda ressaltou que uma melhoria na classificação do Brasil só será possível por meio da aprovação das medidas fiscais propostas e destacou que a S&P reconhece esforços recentes do governo para melhorar as contas públicas e melhorar a produtividade do país.
Entre as medidas citadas pela Fazenda estão o teto de gastos públicos, a reforma trabalhista, o programa de recuperação fiscal dos estados, a reabertura do setor de óleo e gás, a reformulação das políticas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a nova Taxa de Longo Prazo (TLP), que corrige os financiamentos do banco a partir deste ano.
“O governo reforça seu compromisso em aprovar medidas como a reforma da Previdência, tributação de fundos exclusivos, reoneração da folha de pagamentos, adiamento do reajuste dos servidores públicos, entre outras iniciativas que concorrem para garantir o crescimento sustentável da economia brasileira e o equilíbrio fiscal de longo prazo”, diz o texto.